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Quer comprar um Picasso? A ARCO chega a Lisboa em Maio

09 mai, 2016 - 17:51

A feira contará com 45 galerias, 18 das quais portuguesas.

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A ARCO traz arte para Lisboa e visibilidade aos artistas portugueses
A ARCO traz arte para Lisboa e visibilidade aos artistas portugueses

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Uma feira “boutique”. É assim que o director da ARCO, Carlos Urroz, prefere falar da primeira edição da ARCO fora de Espanha. De 26 a 29 de Maio, a Cordoaria Nacional em Lisboa vai acolher a ARCO Lisboa.

O espaço de “arquitectura militar” vai “criar contraste com a arte contemporânea”, antecipou Urroz, esta segunda-feira, na conferência de imprensa de apresentação do certame lisboeta.

A feira, que contará com 45 galerias, 18 das quais portuguesas, começou a ser pensada em 2012. “Eram anos muito duros para as economias portuguesa e espanhola”, lembrou Carlos Urroz.

A expectativa dos galeristas portugueses é alta. Cristina Guerra, que está no comité organizador da ARCO Lisboa, diz mesmo: “Não podemos voltar a falhar”. Depois da ARTE Lisboa, uma feira que conheceu apenas uma edição, os galeristas desejam agora o sucesso da ARCO Lisboa, tendo em conta o conhecimento e a experiência de organização da ARCO de Madrid.

Cristina Guerra aspira mesmo à “criação de um mercado mais consequente e não precário”, como aquele que existiu até hoje.

Na Cordoaria Nacional haverá uma “feira de selecção”, disse Carlos Urroz. Haverá “arte dos séculos XX e XXI”, “do mais clássico ao mais actual”. Haverá, por exemplo, obras de Pablo Picasso à venda.

A ARCO desembarca na capital portuguesa também de olhos postos noutros mercados, nomeadamente o africano e a América Latina. Urroz lembrou o “vínculo” de Portugal aos vários países da lusofonia. Do sucesso desta edição resultará uma avaliação que poderá permitir a realização da ARCO Lisboa em 2017, ano em que a capital portuguesa acolhe também a Capital de Cultura Ibero-Americana.

"Brunches" nas galerias

Além de dar visibilidade à arte contemporânea, a organização da ARCO Lisboa tem também como objectivo criar novos públicos e o desejo de “gerar coleccionismo jovem”.

A pensar nisso, a organização prepara já a deslocação de uma centena de coleccionadores e profissionais de arte a Portugal, que irão participar numa série de conferências. Programados estão também passeios com curadores, “brunches” nas galeriais e outras actividades “de manhã à noite”, indicou Carlos Urroz.

Paralelamente, a EGEAC, a empresa de cultura da autarquia de Lisboa, que foi parceira da ARCO para esta edição, organiza outras iniciativas. Joana Gomes Cardoso, directora da EGEAC, deu como exemplo a exposição que vai decorrer no Torreão Nascente da Cordoaria e que “assinala os 15 anos do Museu da Marioneta e que vai fazer um diálogo com os artistas Francisco Tropa, Jorge Queirós, António Viana e Susanne Themlitz. Ao mesmo tempo da ARCO Lisboa, vai também inaugurar uma exposição do artista Eduardo Batarda, que terá como curador o artista Julião Sarmento.

A entrada na ARCO Lisboa vai custar 15 euros, o mesmo preço do catálogo. A inauguração oficial será no dia 25 de Maio, às 19h30, e contará com a presença do Presidente da República.

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