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Justiça portuguesa lenta liberta “barão da droga” e seu braço direito

06 mai, 2016 - 09:23

Foram julgados e condenados, mas recorreram. Enquanto o caso andou entre os tribunais da Relação, Supremo e Constitucional, ficaram presos preventivamente na cadeia de alta segurança de Monsanto.

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Dois narcotraficantes colombianos fugiram de Portugal, em Abril, depois de terem sido libertados por ter sido excedido o prazo de prisão preventiva. A história é contada pelo “Diário de Notícias”.

Macias Nieto ou “El Doctor” e o seu braço direito, Edil Luna, foram detidos na Costa da Caparica com 340 quilos de cocaína.

Foram julgados e condenados, mas recorreram. Enquanto o caso andou entre os tribunais da Relação, Supremo e Constitucional, ficaram presos preventivamente na cadeia de alta segurança de Monsanto.

Ao fim de três anos e quatro meses, o prazo limite da preventiva para os processos de especial complexidade, saíram em liberdade, ficando apenas obrigados a entregar os passaportes e a apresentar-se periodicamente à PSP, medida que não cumpriram.

O advogado de defesa confirma ao “DN” que fugiram de Portugal.

Entretanto, ficou pendente no Tribunal da Relação de Lisboa um pedido de extradição formulado pelos Estados Unidos.

Comentários
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  • Pinto
    10 mai, 2016 Custoias 22:41
    Isto até dá para rir. O dinheiro domina tudo.
  • o muito ocupado
    06 mai, 2016 S. Jorge da Murrunhanha 17:45
    E os comentadeiros, não têm que trabalhar? Vivem de botar opinião de taxista? E já agora, se um dia estiverem presos não querem ter direito aos recursos e reclamações a rodos que faculta a nossa leizinha, feita pelos pastores de parlamento e agiotas de governança que os mesmos taxistas elegem no intervalo da novela e da bola? E se em vez de novela e bola, ou de atirar alarvidades sobre o sistema de justiça, se dessem ao trabalho de ver o que são as leizinhas, ou já agora, os riscos que nelas têm de se assumir para que não sejam demasiado duras? É que acabar com situações destas era muito fácil, mas depois os mesmos taxistas quando se vissem a contas com a malandra da justiça já não gostavam... Enfim, pensar custa, pensar nessas coisas custa um bocado, e o mnelhor é arrotar bocas de taxista contra a Uber e dizer que essa tropa da justiça é toda malandra, o resto do pais em geral é que anda bem, mas a justiça estraga isto tudo, esses corruptos e malandros que não trabalham, ganham quanto querem e estão cheios de mordomias...
  • Ferreira
    06 mai, 2016 Lisboa 17:19
    Este caso deveria ser devidamente investigado pela PJ. Os barões da droga é gente muito endinheirada e os juizes são homens.
  • Fernando Alves
    06 mai, 2016 Avanca 16:25
    Se calhar pagaram em géneros a alguns juízes e advogados para que isto acabasse assim. Triste justiça esta! A PJ, a PSP e a GNR deviam ir manifestar-se para a frente da AR e do Ministério da Justiça contra esta palhaçada toda!
  • Conrado
    06 mai, 2016 Alcochete 13:22
    è o que se pode afirmar, um vergonhoso exemplo do que os interesses acima da justiça, podem fazer de forma a atrasar prazos e assim provocar esta decisão. Justiça vergonhosa
  • Luis
    06 mai, 2016 Lisboa 13:18
    Temos uma justiça que todos os dias nos envergonha de há dezenas de anos a esta parte. Uma justiça que pelos vistos não presta contas a ninguém. Uma Justiça que todos pagamos com ligua de palmo. Fazem o que querem e o que entendem e ninguém lhes pede responsabilidades. Pagos a peso de ouro com mordomias que são autênticos privilegios. A nossa Justiça resume-se apenas a grandes solenidades, grandes coreografias e grandes rituais. De resto, é tudo de uma mediocridade confrangedora. A nossa falta de justiça é a mãe de todas as crises deste País.
  • MS
    06 mai, 2016 Lisboa 13:02
    Quanto é pagaram aos advogados e aos juízes desses tribunais???? (Não existem almoços grátis) Isso é que deveria ser investigado
  • Alexandre Santos
    06 mai, 2016 LISBOA 12:42
    Provavelmente saiu o euro-milhões a alguém.
  • Bento Fidalgo
    06 mai, 2016 Agualva 12:29
    Pois é lógico, penso que enquanto não reduzirem o horário de trabalho para as vinte horas vai ser um problema conseguir gerir tanto trabalho. AH!! Mas depois, se calhar, vai ser preciso mais pessoal. Como se resolve um problema destes? Coitados, não queria estar na pele deles!!!!
  • Sérgio
    06 mai, 2016 PTM 10:53
    É o pais que temos e depois admiram-se que algumas pessoas dizerem que se calhar alguém recebeu "luvas" para o processo andar de um lado para o outro e o tempo passar. Se fosse um zé ninguém, o caso era julgado em 3 tempos. Como é possivél passarem 3 anos , sem ninguém fazer nada ? Já os crimes de colarinho branco, também se arrastam nos tribunais e acabam por prescrever, po isso não se vê ninguém desses Srs atrás das grades. A nossa lei é muito permissivél e muito compassiva com casos de grande vulto. A esta hora estão os colombianos a rirem-se da nossa justiça. O tribunal achava que tirarem os passaportes chegavam para os impedir de fugirem, parece que não conhecem esta malta do trafego, logo arranjam outros passaportes. Devem ter saido de Portugal no porão de algum avião particular.

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