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"Não fiquem à espera de um convite". Renamo pede a Portugal que ajude Moçambique

05 mai, 2016 - 11:12

“É de todo o interesse que os amigos do povo moçambicano não fiquem à espera de um convite para virem ajudar”, afirma a líder parlamentar do maior partido da oposição moçambicana.

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A Renamo apela a Portugal que se envolva nos esforços de mediação para estancar a tensão político-militar em Moçambique.

À saída de uma audiência com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, a líder parlamentar da Renamo, Ivone Soares, sublinha que Lisboa não tem que esperar por um convite formal.

“Moçambique tem uma relação com Portugal que não é de hoje e, havendo uma situação de conflito, é de todo o interesse que os amigos do povo moçambicano não fiquem à espera de um convite para virem ajudar a resolver os problemas. É preciso sim que haja esta união de esforços para garantir que a democracia em África seja realmente a mesma democracia que vemos na Europa, que vemos nos lugares onde ela realmente é efectiva, como na América”, defende.

Ivone Soares falava aos jornalistas horas depois de Marcelo ter condenado a violência em Moçambique.

Na quarta-feira, o chefe de Estado português não se quis comprometer com uma mediação das negociações de paz em Moçambique, mas referiu que Lisboa estará sempre disponível para ajudar.

“Não é possível antecipar que tipo de ajuda. Os amigos devem estar sempre disponíveis para ajudar os seus amigos e só as circunstâncias dirão em concreto que tipo de ajuda”, afirmou.

Comentários
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  • TUGA
    05 mai, 2016 LISBOA 12:10
    ESPERO QUE O SR PRESIDENTE AO EXPRESSAR TANTA ALEGRIA E SIMPATIA NÃO SE ESQUEÇA QUE EM PORTUGAL EM CADA 3 CRIANÇAS UMA PASSA FOME, QUE EM PORTUGAL HÁ MEIO MILHÃO DE DESEMPREGADOS, MAIS DE DOIS MILHÕES DE PORTUGUESES COM FOME, UMA DIVIDA QUE NEM OS NETOS DOS NOSSOS TRINETOS VÃO PAGAR, NÃO SE SE PONHA LÁ COM PROMESSA, MATE SAUDADES, MAS MANTENHA-SE PIANINHO!!!
  • Bento Fidalgo
    05 mai, 2016 Agualva 12:01
    Pois, pelo menos ensinemos-lhes o cinismo legal e político que deixa tudo na mesma, jáa que ao menos ficam a ganhar com a eliminação da guerra como meio para atingir os fins. Eles, como nós, depois que se suicidem, e os filhos e os velhos pela falta de dinheiro e trabalho e que levem um lindo e democrático enterro.

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