04 mai, 2016 - 21:39
O Real Madrid qualificou-se para a final da Liga dos Campeões, esta quarta-feira, ao bater o Manchester City (1-0), em jogo da segunda mão das meias-finais.
Após o nulo da primeira mão, uma contrariedade extrema para os ingleses e um auto-golo de um bem conhecido do futebol português selaram a passagem dos "merengues" à final de Milão.
O filme do jogo
Zinedine Zidane escalou Cristiano Ronaldo para o onze - bem como Pepe -, após três jogos de ausência do internacional português devido a lesão mas o momento-chave da partida não passou pelos pés do melhor marcador da história da Champions. Nem sequer o golo merece tamanho rótulo.
Logo aos 10', Vincent Kompany, defesa-central e "patrão" dos "citizens", lesionou-se e acabou por ser substituído por Mangala, ex-jogador do FC Porto. A partir daí, o equilíbrio dos ingleses na contenção defensiva caiu do prato da balança e, com a ajuda de uma infelicidade de outro antigo jogador dos dragões, a eliminatória ficou decidida aos 20'.
Gareth Bale surgiu com espaço na área, armou o cruzamento e Fernando esticou o pé, assinando o fatal desvio de uma bola que "chapelou" o inconsolável Joe Hart e só parou na malha lateral do interior da baliza.
O Real adiantava-se no marcador com justiça, é certo, diante de um adversário que no plano ofensivo foi meramente inofensivo. Mas a partir dos 20', os madrilenos dispuseram de variadíssimas ocasiões para selar o sucesso com propriedade.
Bale e Ronaldo estiveram perto de ampliar a vantagem na partida no Bernabéu mas o desacerto e a boa exibição de Hart negaram mais golos.
Ironia das ironias: seria o City a acabar por cima e, aos 89', um remate de meia-distância de Kun Aguero fez a bola "beijar" a malha superior de Keylor Navas.
O Real Madrid apura-se para a 14ª final de uma Champions da sua história, defrontando agora o rival Atlético de Madrid, em busca do 11º troféu da mais importante prova de clubes à escala planetária. A decisão está marcada para as 19h45 de 28 de Maio, um sábado, em Milão (San Siro).