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Já é possível escolher o hospital público onde quer ser seguido

03 mai, 2016 - 09:48

O utente, em articulação com o médico de família, será encaminhado para a unidade que preferir.

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A partir deste mês, os utentes podem ter consultas de especialidade em qualquer hospital do Serviço Nacional de Saúde. Já foi publicado em "Diário da República" o despacho que determina as condições para o livre acesso e circulação no SNS.

“O cidadão que aguarde pela primeira consulta de especialidade hospitalar pode, em articulação com o médico de família responsável pela referenciação, optar por qualquer uma das unidades hospitalares do SNS onde exista a especialidade em causa”, diz o diploma.

Os critérios de escolha serão, prioritariamente, “o interesse do utente, a proximidade geográfica e os tempos médios de resposta, acessíveis através do Portal do SNS, para a primeira consulta de especialidade hospitalar nas várias instituições do SNS”, explica em comunicado o Ministério da Saúde.

Em declarações à Renascença, a presidente do Conselho Directivo da Administração Central do Sistema de Saúde, Marta Temido, explica que o médico de familia irá "partilhar com o seu utente informações sobre a proximidade geográfica da unidade hospitalar e também os tempos de espera que ela oferece, para que conjuntamente possam encontrar a melhor solução para a resolução do problema de saúde de cada caso concreto".

"Em matéria de especialidades cirúrgicas aquilo que se prevê é que os utentes possam ter informação não só sobre o tempo de espera para a consulta de especialidade mas também sobre o próprio tempo de espera para a hipotética cirurgia de que necessitem", acrescenta

A medida tinha sido anunciada pelo secretário de Estado da Saúde no final de 2015.

"Dentro do SNS queremos criar um mercado interno de competitividade, criando mais capacidade para executar mais actos em áreas em que o tempo de espera é mais relevante", explicou Fernando Araújo.

Comentários
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  • Alberto Soares
    03 mai, 2016 Maia 20:37
    Uma boa medida
  • Pinto
    03 mai, 2016 Custoias 12:22
    E poder escolher os médicos, entre carniceiros, incompetentes e profissionais competentes devemos poder escolher, não nos esqueçamos que morre muita gente por culpa e negligência médica, o sistema de saúde está cheia de gente incompetente, portanto devemos ter direito a escolher o médico.
  • Carlos Silva
    03 mai, 2016 Amora - Seixal 12:12
    Na USAF de Amora, começou a debandada dos médicos que vão à procura de melhores salários, para terras de Sua Majestade. É um escândalo que os utentes estejam a aguardar médicos de substituição, e nem uma palavra lhes seja dirigida para justificar a situação. A direcção desta USAF trata os utentes com total desdém e impunidade.
  • aliena
    03 mai, 2016 lisboa 12:07
    Certamente que o ''mata velhos'' de vila franca, vai ficar às moscas.....
  • Jm
    03 mai, 2016 Santarem 11:54
    E os milhões a quem inaceitavelmente foi tirado o médico de família sem aviso, como aconteceu no Centro de saúde de Corroios, do concelho do Seixal, onde milhares de utentes foram apagados do sistema sem aviso! O sistema de saúde em portugal é vergonhoso inaceitável e terceiro mundista! Tempos de espera inaceitáveis, falta de assistência médica, uma grande procura pelos utentes que não tem rsposta, o que pode resultar em péssima qualidade de vida e mesmo na morte, como já aconteceu!
  • Adriano Pereira
    03 mai, 2016 S. Pedro do Sul 11:14
    Excelente medida; concorrência nos serviços prestados por estabelecimentos no serviço nacional de saúde só pode traduzir-se em melhor qualidade e, consequentemente, entrarem em concorrência com os serviços prestados por estabelecimentos privados de saúde;

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