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Marcelo pessimista

“A Europa não está fácil". Temos pela frente “questões que não controlamos”

03 mai, 2016 - 09:26 • Paula Caeiro Varela enviada a Moçambique

Aos jornalistas, durante o voo para Moçambique, Presidente manifestou-se pessimista face ao quadro europeu e ao contexto global, apontando a situação da Grécia como uma das preocupações.

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Directamente de Roma para Maputo, Marcelo Rebelo de Sousa veio de Itália confessando-se "mais pessimista do que é habitual". Trouxe preocupações, que partilha com o Presidente italiano, com a Grécia, a situação na Europa e também a situação mundial.

Numa conversa com jornalistas a bordo do avião que o transportou a Moçambique num voo comercial, o Presidente admitiu que temos pela frente, nos próximos anos, várias questões "que não controlamos, que podem criar contextos complicados”. E acabou num desabafo: "O mundo não está fácil e a Europa não está fácil".

São vários problemas em simultâneo, entre os quais está a Grécia, que hoje é apenas mais um de vários: o Presidente nega que tenha sido pedida qualquer cimeira extraordinária, mas neste momento estão suspensos os contactos institucionais, o que merece "acompanhamento e preocupação".

Mas há muito mais: eleições antecipadas aqui ao lado em Espanha, na Alemanha e em França no próximo ano, o referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia, questões de segurança e defesa onde Leste e Sul da Europa têm visões diferentes.

Soma-se, no contexto global, a desaceleração da economia americana, que pode ou não ser casual. No fim disto tudo, as economias europeias não crescem e a isto soma-se as dificuldades em países como Angola, Brasil e Moçambique, destinos de exportações, o que significa que podemos ter problemas.

O chefe de Estado chegou esta terça-feira a Maputo, para uma visita de Estado de quatro dias, com agenda cheia e transversal, dedicada a temas como a economia, cooperação, educação e cultura.

Sobre a situação política e financeira de Moçambique, Marcelo Rebelo de Sousa não quis falar antes da chegada. Resta saber se a visita oficial poderá devolver o optimismo ao Presidente.

Comentários
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  • Joaquim guerreiro
    05 mai, 2016 Póvoa de Santo Adrião 20:32
    Há uns dois ou três anos atrás, referi, que virá um tempo em que toda a Economia Mundial terá que ser estruturada com uma NOVA ORDEM ECONOMICA MUNDIAl, sem a qual entraremos num circulo vicioso sem saída. O Capitalismo não pode sobreviver sem consumo, na medida em que a tecnologia avança, o desemprego aumenta e a antevisão da miséria é uma ameaça para a humanidade. Diremos que a desigualdade de Países com economias vulneráveis deixam de ter competitividade. e o resultado é a invasão economica dos países ricos e a migração de refugiados de zonas de guerra. em que a suas soberanias ficam à mercê daqueles provocando uma crise de conflitos Nacionalistas. Compete aos países desenvolvidos tecnologicamente, empreender uma ajuda construtiva de desenvolvimento, e não de submissão aos interesses das nações interessadas mais no subdesenvolvimento para daí tirar proveitos de caráter financeiro.
  • P/bento
    03 mai, 2016 dequalquerlado 22:08
    Oh RR onde está o meu comentário? Sempre a mesma treta. Onde está a liberdade de expressão? Vem para aqui fascistas enervar os outros e não se pode dizer nada? Este Bento defende é a europa mas ele quer é que os portugueses se danem, porque os portugueses quiseram a europa para terem trabalhos e salários precários, ou para fazer austeridade e perder direitos, para emigrarem ou para viverem na miséria. É com cada tolo a comentar que até não há palavras. A europa deve-lhe encher a mula, por isso vem defender a europa. Cambada de lambe botas.
  • rosinda
    03 mai, 2016 palmela 19:52
    Eu quero um presidente que lute pelas desigualdades da nacao nao quero um presidente que leve a vida a viajar de aviao!
  • Manuel
    03 mai, 2016 LX 17:06
    Parabéns ao BENTO FIDALGO pelo resumo feito. Não podia ser mais certeiro!
  • Bento Fidalgo
    03 mai, 2016 Agualva 12:43
    Evitando as considerações politicas, históricas e económicas, a realidade é que podemos ter vontade própria sem depender dos outros. Agora sabe bem gastar o que o que os outros nos emprestam, sendo irresponsáveis, há +/- 30 anos e, de 10 em 10 anos andamos a gemer e reclamar contra a Europa, o euro, o cm o, etc. Todos tem culpa menos nós, coitadinhos. O estado, seja governantes e funcionários tornaram-se deuses e então, mesmo que a nossa economia não tenha possibilidade de pagar vencimentos, benesses, reformas como os que usufruem, não hesitam, Todos os anos é mais uns aumentos de impostos e mais umas idas aos mercados, e mais umas taxas. Consequência, todos os anos vão à falência pequenas e medias empresas que oferecem +/- 80% dos postos de trabalho. Ou seja, funcionários públicos e desempregados, cada vez há mais. Os partidos cada vez têm que arranjar mais tachos para os braços direitos, porta bandeiras, bate palmas, cola cartazes, animadores de comícios e caravanas e, principalmente aos patrocinadores de campanhas, para os quais tem que legislar amigavelmente. É um nunca mais acabar.
  • Pinto
    03 mai, 2016 Custoias 12:27
    Mas podemos controlar as vigarices, fraudes e corrupções feitos por uma elite de gente sem escrúpulos que ocupam lugares de relevo na economia.
  • Bento Fidalgo
    03 mai, 2016 Agualva 12:20
    Evitando as considerações politicas, históricas e económicas, a realidade é que podemos ter vontade própria sem depender dos outros. Agora sabe bem gastar o que o que os outros nos emprestam, sendo irresponsáveis, há +/- 30 anos e, de 10 em 10 anos andamos a gemer e reclamar contra a Europa, o euro, o cm o, etc. Todos tem culpa menos nós, coitadinhos. O estado, seja governantes e funcionários tornaram-se deuses e então, mesmo que a nossa economia não tenha possibilidade de pagar vencimentos, benesses, reformas como os que usufruem, não hesitam, Todos os anos é mais uns aumentos de impostos e mais umas idas aos mercados, e mais umas taxas. Consequência, todos os anos vão à falência pequenas e medias empresas que oferecem +/- 80% dos postos de trabalho. Ou seja, funcionários públicos e desempregados, cada vez há mais. Os partidos cada vez têm que arranjar mais tachos para os braços direitos, porta bandeiras, bate palmas, cola cartazes, animadores de comícios e caravanas e, principalmente aos patrocinadores de campanhas, para os quais tem que legislar amigavelmente. É um nunca mais acabar.
  • Pinto
    03 mai, 2016 Custoias 12:09
    Perfeitamente, a Europa não está fácil, isso é verdade, mas o problema agrava-se neste país devido às más políticas, maus gestores e maus empresários, no conjunto verificarão que fraudes, corrupções, fugas ao fisco, derrapagens nas obras do estado feitas propositadamente, fugas para paraísos fiscais e tanto malabarismo económico com propósitos de prejudicar o país e encher os bolsos de alguns, assim para este país essencialmente para a classe média.......não está fácil não.
  • rosinda
    03 mai, 2016 palmela 11:38
    Sabe senhor presidente eu nao gosto nada de kizomba!
  • rosinda
    03 mai, 2016 palmela 11:33
    Claro que nao esta facil se o senhor fala-se com o presidente de mocambique atravez de skip coisa que antigamente nao existia ! Era mais facil para todos eu tambem gostava de ir as festas da chamusca e nao vou poder os combustiveis estao pela hora da morte!

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