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Curto prazo é patologia empresarial

02 mai, 2016 - 16:44 • Helena Oliveira

Configurar uma espécie de novo contrato que sirva de base para uma relação criativa entre a empresa e a sociedade, à altura dos tempos em que vivemos e dos desafios que se avizinham é, para o inevstigador José Luis Fernández Fernández, fundamental.

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A aposta das grandes empresas no curto prazo é uma espécie de “cancro organizacional”. A ideia é expressa em entrevista ao VER por José Luis Fernández Fernández, responsável pela Cátedra de Ética Económica e Empresarial, na Universidad Pontificia Comillas.

Há mais de um quarto de século que José Luis Fernández Fernández ocupa uma posição privilegiada, na Universidad Pontifícia Comillas, no que respeita à observação e avaliação do contexto em que operam as empresas e o balanço que faz de todos estes anos pode sintetizar-se em três características: ambivalência, realismo e esperança.

Autor de vários livros sobre Ética e Responsabilidade Social Corporativa, conferencista reputado e doutorado em Filosofia, é sem meias palavras que Fernández define a aposta das grandes empresas no curto prazo como uma espécie de “cancro organizacional”.

Apesar de admitir que o mesmo possa ser “economicamente rentável”, não acredita, contudo, que este “projecto tão desarticulado seja sustentável a médio prazo”. Defende, por isso, a conversão das empresas, com “vontade e estratégias bem orientadas” e desde a ética até à sustentabilidade, em agentes de desenvolvimento económico, de progresso social e de humanização da vida.

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