02 mai, 2016 - 12:45
José Eduardo Moniz interroga-se sobre alguns episódios que têm marcado as últimas jornadas, em concreto sobre poupanças de equipas que vão defrontar o Benfica e sobre o empenho dos adversários nos jogos com os encarnados.
Em entrevista à Renascença, o vice-presidente encarnado salvaguarda que não quer especular, mas acaba por semear suspeição. "É no mínimo estranho que as equipas quando vão jogar contra o Benfica façam tantas poupanças em vésperas de jogar connosco. Se bem nos lembrarmos, foi assim com o Rio Ave, foi assim com o Marítimo [no Estoril] e, sinceramente, isso não se percebe", declara o dirigente.
José Eduardo Moniz questiona, ainda, o empenho dos adversários nos jogos com o Benfica, tomando como exemplo o último desafio com o Vitória de Guimarães: "A pergunta que faço é porque é que o Vitória jogou como jogou contra nós? Com tanto antijogo e tanta dureza? Porque é que jogou dessa forma e não o fez ao longo do campeonato? Seguramente, se o tivesse feito, estaria noutro lugar na classificação", observa.
Sem avançar resposta às dúvidas que ele próprio suscita, José Eduardo Moniz diz que a solução é "olhar para isto com um sorriso nos lábios e tentar perceber o que significa".
Árbitro condicionado nos Barreiros
O Benfica desloca-se aos Barreiros na próxima jornada, para defrontar o Marítimo, e o árbitro, na opinião do vice-presidente encarnado, "vai estar sujeito às mesmas tentativas de condicionamento a que temos assistido ao longo da época"
"Vai seguramente existir a campanha de insinuações a que temos assistido e que tê, como finalidade condicionar os árbitros na forma como actuam dentro do campo", antevê, seja qual for o árbitro nomeado.
José Eduardo Moniz afasta o Benfica do "espectáculo indecoroso", com discursos de ataque aos árbitros, e reclama acção da Liga e da Federação, órgãos que acusa de se manterem "em silêncio perante as consecutivas campanhas de condicionamento a que assistimos quase diariamente".