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António Costa quer mobilização contra a precariedade e os salários baixos

01 mai, 2016 - 14:07

O primeiro-ministro referiu as instâncias europeias que "criticam a política da actual maioria de aumento do salário mínimo nacional" como adversários da política do governo.

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O primeiro-ministro considerou este domingo que a comemoração do 1.º de Maio é muitas vezes "luta" e apelou à mobilização dos defensores da linha do actual Governo contra a corrente nacional e europeia dos baixos salários e precariedade.

António Costa falava aos jornalistas antes de se reunir com representantes nos Açores da UGT e da CGTP-IN, no Palácio de Sant’ana, em Ponta Delgada (S. Miguel, Açores), depois de ter visitado o Centro de Artes Contemporâneas na Ribeira Grande.

Na mensagem que dedicou ao dia do trabalhador, o primeiro-ministro apelou a um sentido "de confiança" na possibilidade de Portugal conseguir "virar a página numa trajectória de crescimento e de criação de emprego", caso se "prossiga a actual linha política e económica".

"A comemoração do 1.º de Maio muitas vezes é luta e nós não festejamos resultados, trabalhamos para os resultados. É necessário que prossiga uma mobilização muito forte em defesa desta política, que tem muitos adversários, não só internos, como externos", considerou o primeiro-ministro.

António Costa referiu depois como exemplo instâncias europeias que "criticam a política da actual maioria de aumento do salário mínimo nacional".

"Percebemos bem que é essencial que essa luta prossiga, porque não é possível continuar a alimentar a ilusão de que o nosso desenvolvimento se faz com um modelo que está morto e que tem de ser enterrado - um modelo de baixos salários e de precariedade laboral", apontou o líder do executivo.

Comentários
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  • fields
    01 mai, 2016 lx 23:42
    Lá está o sr. Costa a preparar o terreno para eleições antecipadas, que deverão acontecer quando o plano B tiver que sair do papel e vai sair, não há outra solução. Depois se a campanha resultar e conseguires ser eleito (com maioria) quero ver se o discurso não passa de mais uma mentira igual a tantas outras que nos têm contado ao longo dos anos.
  • Tozé Trocaste
    01 mai, 2016 Lisboa 23:10
    Força camarada Costa ...É fazer como o camarada Maduro da Venezuela e dar aumento de 30 por cento e só se trabalhar 2 dias por semana . Aquilo sim é um grande país . VAMOS CAMARADAS COSTA , CATARINA E JERÓNIMO ... AVVVVAAAAAAAANNNNNNNTEEEEEEEEEEEE......
  • Carmo Vieira
    01 mai, 2016 Mafra 18:49
    .. …e não só ....os empregados têm deveres e direitos. Já os empregadores têm subterfúgios para fugir às obrigações .Como foi o meu caso e dos meus colegas, que fomos informados , num domingo através de SMS, que teríamos de ir buscar ao salão as nossas coisas, pois a firma ,fecharia as portas , a partir do dia seguinte, por não suportar as despesas. E, que aguardássemos em nossas casas, até novo parecer. Tudo isto, sem nos passar as respetivas cartas para o fundo de desemprego . Isso obrigou-nos a consultar um advogado, e a pedir insolvência, a fim de termos a carta para o fundo de desemprego:Também o ACT nos informou, devido ao tempo em tenho de casa e idade teria de ser indeminizada em cerca de 19 mil euros.Porém, os empregadores astutos e com a sigla Lda( imunes a penhoramento dos seus bens, para pagar aos credores, com exceção ao estado ,pois este não perdoa ) , brincam com os empregados e afirmam não ter meios para pagar (independemente do seu vasto património).Isto, porque infelizmente, a legislação , não exige que o empregador tenha um fundo de maneio para salvar estas situações(indeminizações) . Pois o que existe é facultativo. Resultado , o empregado para receber qualquer coisa terá de recorrer à insolvência, gastando dinheiro com advogado, e tentar através do Fungo de Garantia Social , uma quota parte do valor a que tem direito. Ora, mais uma vez esse dinheiro vem do contribuinte. Conclusão, o empregador, embora não todos, tem direitos e obrigações, mas estas não são para se levadas a sério...e o penalizado é sempre o mesmo.Quando é que há na verdade respeito pelo trabalhador?!...
  • Bento Fidalgo
    01 mai, 2016 Agualva 17:58
    Mais emprego e melhores salários, só calculando todos os salários, de políticos, funcionários do estado, câmaras, institutos, hospitais, e restantes comparáveis, digo, só calculando todos estes salários com a mesma tabela que é calculado o salário mínimo nacional, ou seja, na mesma proporção do pib ou então por ex, se um pedreiro ganha um terço do que ganha outro em França, um presidente de instituto, de qualquer empresa pública, um general, ou um professor, ou presidente de Câmara devem também ganhar um terço dos seus correspondentes em França.
  • Pinto
    01 mai, 2016 Custoias 17:47
    Havia um país a 24 de Abril, que morreu. E, nasceu outro, a 25. Foi há 42 anos, um dia de festa que hoje muitos de nós consegue ver um país devastado. O futuro do país será mais desemprego, pessoas que não tenham um emprego na vida é crime, a precariedade e salários baixos vão continuar enquanto dependermos do capital externo, nada disto mudará. O modelo de salários baixos e produção pouco qualificada, pode dar jeito a países do centro da Europa, tem-se de combater as offshores laborais, não podemos estar dependentes e com obediência cega às pressões europeias, Bruxelas quer travar o aumento do salário dos portugueses, porquê? Interessa ter países dependentes permanentemente, afinal quem manda neste país? Pelos vistos os cidadãos portugueses são um zero à esquerda neste contexto político europeu. Neste país há uma elite corrupta que capturou grande parte do poder, gente que está ao serviço de Bruxelas. Enquanto assistimos aos milhões escondidos nas offshores por gente responsável neste país e cujos mesmos batem na tecla de salários baixos e na precariedade laboral," refiro-me a alguns patrões", esquecem-se que lhes foram perdoados 5,7 milhões de euros de dívidas fiscais, fora as prescrições de dívidas e, que têm sido ajudados através de subsídios para criação de postos de trabalho que na realidade não passa de aproveitamento de dinheiros para outros fins.
  • 99999
    01 mai, 2016 16:42
    Uma boa ocasão deixa de ser 1º Ministro e vai para adinistrador de uma empresa privada e dá os vencimentos e regalias proposto para os outros darem,.....
  • Antonio Almeida
    01 mai, 2016 V.N. de Gaia 16:32
    Na minha opinião primeiro tem que se criar riqueza no País,para a depois distribuir.Não se pode distribuir sem a ter.Se não continuamos a cair sempre no mesmo buraco em que continuamos a cair durante estes 40 Anos.E depois lá vêm os resgates.
  • zzzzzzzz
    01 mai, 2016 fodex 15:53
    também quero rendimento garantido, trabalhem os ricos
  • Pedro
    01 mai, 2016 lisboa 15:13
    por isso advogo o Rendimento Básico Incondicional. toda a europa está envolvida neste assunto, jáé público, na suiça vão a referendo em julho para ser implementado um RBI. na finlândia a mesma situação com um teste piloto. na alemanha e na holanda tambem com testes piloto. no canada anos 70 feito um teste com enorme sucesso. em africa em alguns países tambem, na india tambem. assinem a petição e fiquem a saber do falo.
  • V.B.
    01 mai, 2016 Centro 15:13
    Vá lá Costa.... Começa tu.... Força.... Acaba com a POUCA VERGONHA dos Recibos Verdes!!!! Vá lá Costa!!!

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