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Há riscos económicos, mas não de implosão política, diz Marcelo Rebelo de Sousa

29 abr, 2016 - 20:13 • Eunice Lourenço

O Presidente da República está preocupado com a evolução da economia americana e os seus efeitos em Portugal.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está preocupado com a evolução da economia, mas bastante descansado quanto à estabilidade política, considerando que não há riscos de “implosão” da solução governativa.

“Há problemas internacionais, há problemas de a evolução económica interna não ser tão boa quanto se esperava ou quanto se previa, agora não vejo nenhuma razão para haver implosão da fórmula governativa ou qualquer risco de instabilidade política, ou de crise política ou de eleições ou do que quer que seja. As próximas eleições que estão no horizonte são as autárquicas do ano que vem”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas, no fim de uma visita à Faculdade de Belas Artes em Lisboa.

Marcelo começou por comentar a avaliação de Portugal feita pela agência canadiana DBRS, que manteve o rating de Portugal, ainda que tenha feito alguns avisos. O Presidente disse que já esperava esta avaliação e que ela é coerente com a evolução da situação económica e política portuguesa.

“Não há razão para alarmismos na situação portuguesa”, afirmou o Presidente que está, no entanto, preocupado com a evolução da economia americana e os seus efeitos em Portugal. “Quando vemos que a economia americana está a desacelerar e isso está a contaminar várias economias no mundo é muito difícil que a economia portuguesa não venha a ter alguma desaceleração e isso é preocupante”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República tinha visitado há dez dias a Academia de Belas Artes de Lisboa, que partilha as instalações com a Faculdade de Belas Artes. Na altura, teve um grupo de estudantes a recebê-lo com uma manifestação em que se queixavam do perigo das instalações. O chefe de Estado prometeu voltar e esta sexta-feira voltou, então, ao antigo convento onde funcionam aquelas instituições para ver as condições, acompanhado pela secretária de Estado do ensino superior e pelo reitor da Universidade de Lisboa.

Depois da visita, o Presidente declarou-se satisfeito por saber que vão ser feitas obras tendo em vista melhorar as condições de segurança.

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  • Salvatore
    30 abr, 2016 Coimbra 10:31
    Análise à Secretaria-Geral da Presidência da República Após a entrada do Professor Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República muito mudou relativamente à imagem do Presidente, mas pouco ou nada se fala relativamente à Presidência da República, mais propriamente à Secretaria-Geral da Presidência da República. Assim após ler cuidadosamente o relatório do Tribunal de Contas, relativo à Auditoria deste Tribunal de Contas à gerência de 2014 realizado no ano 2015, tal como se pode ler no quadro-1 na página 18 e nas notas de rodapé nº173 na página 31, pode-se concluir que um chefe de divisão (Cargo de Direção Intermédia de 2º Grau) aufere 2613,64 euros (Remuneração) + 194,79 euros (Despesas de representação) + 2800,54 (75% do vencimento do secretário-geral em horas extraordinárias), o que perfaz 5608,97 brutos, quanto ao cargo de Diretor de Serviços (Cargo de Direção Superior de 2º Grau) aufere 3173,95 euros (Remuneração) + 583,81 euros (Despesas de representação) + 2987,25 (80% do vencimento do secretário-geral em horas extraordinárias), o que perfaz 6545 brutos, será isto possível neste momento muito difícil em que Portugal e todos nós atravessámos?
  • Alberto
    30 abr, 2016 Funchal 09:41
    Para "dourar" o Governo, bastam as Agências de Publicidade e os Acessores; não cabe ao PR esse papel. É tempo de dizer que se Cavaco tivesse feito o mesmo, o Comentador das TV´s que diria ao Domingo?
  • Tozé Mirolho
    30 abr, 2016 Provincia 07:38
    Tradução rigorosa . Vamos ficar como a Venezuela mas estará tudo bem porque a esganifada da geringonça continuará a funcionar . Tenho dito .
  • Laranjeira
    30 abr, 2016 Lisboa 00:43
    Este tótó está preocupado com "a evolução da economia americana e os seus efeitos em Portugal". Claro, se não fosse isso estávamos com um "crechimento" avassalador! Se calhar a culpa pelo nosso "decrechimento" é do Trump. Todavia não há risco porque a geringonça ainda não está para cair. Todos os dias o governo mente e faz porcaria, mas graças a Deus que não vamos ter eleições! Há muito tempo que não me sentia tão bem, com tanta "confiança". Finalmente o país "progride", fica mais "evoluído". Brevemente poderemos todos pedir.a morte assistida, essa coisa que estava cá a fazer tanta falta. Só por isso já valeu a pena! Força Marcelo, força Toni! Ninguém pára Portugal!!!
  • AB
    29 abr, 2016 Evora 22:38
    Belas Artes. Belos tempos, mas na altura havia uma sala de desenho com acesso por uma tábua tremelicante. Quinze metros de queda até ao chão da velha cisterna. Chamávamos-lhe "a Indiana Jones". Vamos lá ver se corre tudo bem que vou para a Indiana Jones. Não me digam que aquilo ainda está assim?

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