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Pinto da Costa e Antero Henrique vão a julgamento no caso Fénix

29 abr, 2016 - 16:07

Os dois são suspeitos de terem contratado serviços de segurança pessoal de uma empresa que não estava licenciada para o efeito.

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O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decidiu levar a julgamento 54 arguidos da Operação Fénix, incluindo o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e o administrador da SAD do clube, Antero Henriques.

Segundo o despacho de pronúncia, Jorge Nuno Pinto da Costa vai a julgamento por sete crimes de exercício ilícito da actividade de segurança privada, enquanto Antero Henriques responde por seis crimes idênticos.

O juiz Carlos Alexandre pronunciou também a empresa SPDE - Segurança Privada e Vigilância em Eventos, por um crime de associação criminosa e outro de exercício ilícito de actividade de segurança privada, e o sócio-gerente, Eduardo Jorge Lopes Santos Silva, por crimes de associação criminosa, exercício ilícito da actividade da segurança privada e detenção de arma proibida.

A Operação Fénix é um processo relacionado com a utilização ilegal de seguranças privados, tendo os arguidos sido acusados de associação criminosa, exercício ilícito da actividade de segurança privada, extorsão, coacção, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física grave, agravadas pelo resultado, tráfico, posse de arma proibida e favorecimento pessoal.

De acordo com o “Correio da Manhã”, Pinto da Costa está acusado de oito crimes e Antero Henrique, também da estrutura portista, de sete.

Os arguidos são acusados de terem contratado os serviços da SPDE, uma empresa de segurança privada que agia sem licença para fazer protecção pessoal.

Segundo o Ministério Público, o grupo dedicava-se também a práticas violentas, incluindo as chamadas “cobranças difíceis”.

[actualizado às 19h32]

Comentários
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  • Ana Maria
    29 abr, 2016 Porto 23:22
    Não que tenha alguma coisa contra darem as notícias, sejam elas quais forem, antes pelo contrário, mas esta, tal como centenas de outras semelhantes que envolvem figuras públicas braços com suspeitas de crimes onde o dinheiro é a palavra-chave, parecem sempre ser mais do mesmo. Suspeitas, acusações, ausência de dúvidas por parte de quem as lê e/ou ouve de que há de certeza um fundo de verdade nelas, mas... nada! Nada acontece depois do impacto da notícia. É caso para dizer que muito se diz, muito se investiga (quero crer que investigam mesmo), muito se desconfia, muito se suspeita e muito se acredita na existência do tal fundo de verdade, até porque não há fumo sem fogo, mas depois... puf! Nada! O tempo passa, diria mesmo que se arrasta e... nada! Tudo na mesma. Tanto fica tudo na mesma que os dedos de uma mão chegam para contar as pessoas "famosas" que acabam detidas e pagam pelos seus crimes. E num país como Portugal, com tantos casos vergonhosos e onde é notória a falta de seriedade e de carácter das pessoas envolvidas neles, uma mão cheia não é nada. Chega a parecer ser menos que um grão de areia no deserto. Já dizia o outro que "eles falam, falam, falam, mas eu não os vejo a fazer nada!". Nem eu, nem eu!
  • Luis
    29 abr, 2016 Lisboa 16:57
    Se apertarem com o Pintinho o Brasil espera por ele. O Pintinho não brinca em serviço.
  • Vito
    29 abr, 2016 vitor.merino@gmail.com 16:26
    Mais um julgamento à apito dourado. Não há provas e as escutas são ilegais.

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