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Descontentamento culmina em greve na Autoridade para as Condições de Trabalho

27 abr, 2016 - 01:46

“Os problemas agravaram-se de forma significativa. Não param os processos disciplinares", diz à Renascença o sindicalista José Abraão.

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Os trabalhadores da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) vão fazer greve, no dia 2 de Maio, e exigem a demissão da actual direcção liderada por Pedro Pimenta Braz.

Um ano depois da primeira greve realizada a 28 de Abril, a situação não melhorou e o ambiente degrada-se de dia para dia, diz à Renascença José Abraão, secretário-geral do SINTAP, um dos sindicatos que convoca a paralisação.

“Os problemas agravaram-se de forma significativa. Não param os processos disciplinares, não param as substituições de dirigentes de um dia para o outro, provavelmente, por gente mais afecta ao Sr. inspector-geral”, denuncia o sindicalista.

A imposição de um código de ética foi a gota de água que agravou o descontentamento dos inspectores e restantes funcionários da ACT.

Todos querem melhores condições de trabalho, alargamento do quadro de pessoal e o regresso às 35 horas semanais, mas também a alteração da Lei Orgânica da Autoridade para as Condições de Trabalho.

Questões que tanto o SINTAP como o Sindicato dos Inspectores já estão a discutir com o secretário de Estado do Emprego, diz José Abraão.

Esta quinta-feira, em que se comemora o Dia Nacional da Prevenção dos Riscos Profissionais, os trabalhadores da ACT também vão mostrar o seu descontentamento.

Comentários
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  • David
    27 abr, 2016 Esposende 21:02
    Ironias...fiscalizados por malta a precisar duma fiscalizaçao q nos tranquilize
  • João
    27 abr, 2016 Carregado 16:35
    Esta gente tem emprego e ordenado garantido para toda a vida. Não contentes fazem greve, protestam e fazem o que bem lhes apetece. Os otários dos pequenos empresários e dos profissionais liberais vão pagando impostos e mais impostos para este gente, muitas vezes quase não tendo dinheiro para comer. Deveria vir uma "Troika" governar este pais e impor: - Despediemnto de 250 mil funcionários públicos; - Redução das Câmaras Municipais para cerca de 100. - Extinguir pura e simplesmente as freguesias, substituídas por balcões de atendimento das Câmaras quando assim se justificasse.
  • Ricardo
    27 abr, 2016 Nazaré 07:23
    E logo greve por parte dos funcionários do estado que menos trabalham e que são os menos eficientes. Vergonha.

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