02 abr, 2016 - 21:24
Paulo Rangel não quer nem “doutores” nem "engenheiros" nos documentos ou actos públicos. Uma medida simbólica mas expressiva, diz Rangel, que quer romper com o elitismo da sociedade portuguesa.
O desafio lançado pelo social-democrata que, num discurso de mais de 20 minutos, olhou para o passado e apontou a mobilidade social como caminho para o futuro do PSD. Um futuro que é, para já, de oposição venha quem vier, nem que seja o Presidente da República.
“Julgo que é nosso dever dizer-lhe, que respeitando por inteiro a sua isenção e a sua independência, não espere do PSD quando estiver em causa o interesse vital de Portugal que renunciemos à oposição. Não vamos renunciar”, refere.
O recado deixado a Marcelo Rebelo de Sousa e a garantia de Paulo Rangel de um PSD que não vai ficar parado perante um governo de Costa “refém dos sindicatos”.
O estado da educação mas também da economia, o “ministério dos combustíveis”, diz Paulo Rangel, a merecerem as críticas do social-democrata no 36º congresso nacional do partido em Espinho.