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Rangel não quer doutores e engenheiros nos documentos oficiais

02 abr, 2016 - 21:24

36º congresso do PSD decorre em Espinho até domingo.

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Paulo Rangel não quer nem “doutores” nem "engenheiros" nos documentos ou actos públicos. Uma medida simbólica mas expressiva, diz Rangel, que quer romper com o elitismo da sociedade portuguesa.

O desafio lançado pelo social-democrata que, num discurso de mais de 20 minutos, olhou para o passado e apontou a mobilidade social como caminho para o futuro do PSD. Um futuro que é, para já, de oposição venha quem vier, nem que seja o Presidente da República.

“Julgo que é nosso dever dizer-lhe, que respeitando por inteiro a sua isenção e a sua independência, não espere do PSD quando estiver em causa o interesse vital de Portugal que renunciemos à oposição. Não vamos renunciar”, refere.

O recado deixado a Marcelo Rebelo de Sousa e a garantia de Paulo Rangel de um PSD que não vai ficar parado perante um governo de Costa “refém dos sindicatos”.

O estado da educação mas também da economia, o “ministério dos combustíveis”, diz Paulo Rangel, a merecerem as críticas do social-democrata no 36º congresso nacional do partido em Espinho.

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  • JC
    04 abr, 2016 Lisboa 12:04
    Uma grande reforma apresentada pelo PSD só poderia vir de Paulo Rangel. Isto sim, vai fazer baixar o défice e a divida pública.
  • vel
    03 abr, 2016 PORTO 11:51
    Ora aqui está a grande mudança! Finalmente a fórmula mágica...
  • Miguel Albuquerque
    03 abr, 2016 Vila Real 01:57
    Portugal é um país de doutores e engenheiros e não sai do marasmo. A alusão a títulos académicos é vergonhosa e feita constantemente nosso país. Atravessamos a fronteira e ninguém trata os primeiros ministros por dr e eng. É o Sr Rajói, Sr Zapatero, Sr Aznar e Sr Gonzalez. O primeiro ministro britânico é tratado por Sr Cameron, o presidente francês é o Sr Hollande, o presidente americano é o Sr Obama e a chanceler alemã é a sra Merkel. Por este facto, a nenhum destes caiu os parentes na lama. O curioso é que o nosso primeiro ministro é tratado por Mr Costa e o presidente da república é tratado por Mr Rebelo de Sousa, quando se deslocam ao estrangeiro.

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