02 abr, 2016 - 01:30
A primeira congressista a falar logo depois de Passos Coelho no congresso do PSD, que decorre em Espinho, foi nem mais nem menos que Maria Luís Albuquerque. A ex-ministra das Finanças subiu ao palco para apresentar a moção "Afirmar Setúbal" de que é a primeira subscritora e que foi a primeira moção temática a ser apresentada.
Maria Luís Albuquerque, contudo, queria falar do país e dos riscos de inverter o caminho que o Governo PSD-CDS traçou.
"A Europa precisa do nosso sucesso como um elemento que reforça a coesão, precisa de poder demonstrar que os países do Sul também são capazes de se reformar, de ultrapassar dificuldades e constrangimento, de contribuir activamente para a prosperidade comum e para o fim dos preconceitos. As vantagens que a continuação desse caminho nos traria seriam incalculáveis. Os custos de perder essa oportunidade irão pesar-nos por muito tempo", afirmou a ex-ministra.
"Mas é precisamente nos tempos de maior dificuldade que os portugueses podem contar com o PSD como sempre puderam", continuou Maria Luís Albuquerque que foi a Espinho dizer presente. "Aqui estou para continuar - no PSD e no Parlamento - a lutar pelas nossas convicções, a defender, sempre e acima de tudo, os portugueses", concluiu a ex-ministra que tem estado debaixo das críticas da oposição por ter aceitado um lugar de administradora não executiva numa empresa financeira.
Maria Luís Albuquerque, que foi ouvida na quinta-feira pela subcomissão de ética, considera que o caso está terminado.