Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

EgyptAir. Pirata do ar liberta maioria dos passageiros

29 mar, 2016 - 07:31

Homem alegava ter um cinto de explosivos e obrigou piloto a mudar de rota. Na origem deste sequestro podem estar motivos passionais, já que homem tem uma ex-mulher no Chipre.

A+ / A-

Um avião da companhia EgyptAir, que fazia um voo doméstico entre Alexandria e o Cairo, com 55 passageiros a bordo e sete tripulantes, foi desviado esta terça-feira para o Chipre. Um homem, que alegava ter um cinto de explosivos, obrigou o piloto a mudar de rota.

O Airbus 320 acabou por aterrar no aeroporto de Larnaca, no Chipre, cerca de uma hora após ter descolado, segundo avança a televisão Al-Arabiya. O aeroporto foi encerrado por razões de segurança.

Segundo a EgyptAir, a maioria dos passageiros foram libertados. "As negociações levaram à libertação dos passageiros, com a excepção dos elementos da tripulação e de cinco estrangeiros”, confirmou a companhia através de um comunicado.

De acordo com a imprensa cipriota, as mulheres e crianças que seguiam a bordo foram libertadas e transferidas de autocarro.

Um crime passional?

O pirata do ar será Ibrahim Samaha, 27 anos, de origem egípcia. Segundo a Universidade de Alexandria, o homem é professor de medicina veterinária nesse estabelecimento. A rádio nacional cipriota adianta que na origem deste sequestro podem estar motivos passionais, já que homem tem uma ex-mulher no Chipre.

Testemunhas, citadas pelas agências noticiosas, revelam que o sequestrador pediu para que entregassem à sua antiga companheira uma carta.

A Sky News acrescenta que o homem exigiu um tradutor e solicita que lhe seja concedido asilo político.

As autoridades têm no local uma equipa de gestão de crises e perita em negociação.

Segundo as autoridades de Alexandria, entre os passageiros estão oito britânicos e dez norte-americanos.


Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • manuel
    29 mar, 2016 lavos 09:32
    Ou ele não tem nada ou então onde està a segurança ?

Destaques V+