Tempo
|
A+ / A-

Pentágono sem uso alternativo para a Base das Lajes

22 mar, 2016 - 01:29

Defesa norte-americana ressalva, no entanto, que "irá continuar a considerar o valor estratégico da presença dos Estados Unidos e da NATO nos Açores".

A+ / A-

O Departamento de Defesa dos EUA entregou esta segunda-feira ao Congresso um relatório que afasta a hipótese de a Base das Lajes receber um centro de informações, que está planeado para Inglaterra, ou qualquer outro uso alternativo.

"A Base Aérea de Croughton, no Reino Unido, continua a localização óptima para o Complexo de Análise de Informação Conjunta. Com base em requisitos operacionais, as Lajes não são a localização ideal", disse um porta-voz do Pentágono à agência Lusa.

A mesma fonte garantiu que "dados os requisitos operacionais das missões atuais, neste momento não existem usos alternativos para as Lajes."

O Pentágono ressalvou, no entanto, que "irá continuar a considerar o valor estratégico da presença dos EUA e da NATO nos Açores."

Este relatório, exigido pela lei de Orçamento das Forças, deverá incluir ainda uma avaliação completa das valências da base.

"Compreendemos que a simplificação da nossa presença nas Lajes tem um impacto nas pessoas da Terceira. Estamos a implementar este plano em coordenação próxima como o governo de Portugal e a comunidade dos Açores", concluiu o Pentágono.

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, disse este mês que a apresentação deste relatório seria "a última oportunidade" para uma "boa saída" para aquela infra-estrutura militar.

A 8 de Janeiro de 2015, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou uma redução de 500 militares na base das Lajes, na ilha Terceira, Açores.

Actualmente, ainda devem estar colocados na base das Lajes quase 400 militares norte-americanos, que até Setembro de 2016 serão reduzidos para 165.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Luis
    22 mar, 2016 Lisboa 09:20
    Aluguem-na aos Chineses para utilização comercial. Já que lhes venderam tanta coisa. Ponham o Catroga a tratar do caso para ele ganhar mais uns milhões.

Destaques V+