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Precariedade obriga assistentes sociais a emigrar. Inglaterra é o principal destino

15 mar, 2016 - 10:35

Neste Dia Mundial do Serviço Social, a presidente da APSS diz à Renascença que continuam a faltar meios financeiros e recursos humanos para o sector em Portugal.

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A Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS) alerta que, nos últimos anos, a emigração tem sido a garantia de subsistência de muitos assistentes sociais como resposta às condições precárias que estes trabalhadores encontram em Portugal.

Neste Dia Mundial do Serviço Social, a presidente da APSS, Joaquina Madeira, diz à Renascença que “tem havido o recurso à emigração como uma forma de subsistência dos assistentes sociais”.

“Falando [dos últimos] três ou quatro anos, tem aumentado. E continua a haver procura de trabalho fora do país, sobretudo para Inglaterra, dado o bom nível de formação dos nossos assistentes sociais, já que aqui ou não há oportunidades ou as condições que oferecem são precárias, mal pagas, e não respeitam a própria função do assistente social”, descreve.

Embora haja trabalhadores disponíveis para o sector, muitos optam pelo estrangeiro, ainda que, segundo a presidente da APSS continuem a faltar meios financeiros e recursos humanos para o sector em Portugal.

Comentários
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  • Abílio Matias Reis
    16 mar, 2016 Viseu 23:08
    ............ é bom que surja, no espaço político/governativo, uma mente iluminada, salvadora, capaz de inverter o "statuo" e de dar a volta a isto ! ...............
  • José Seco
    15 mar, 2016 Lisboa 16:04
    Isto vê-se cada comentário por aqui. Bom meus amigos o país não muda de um dia para o outro. Irá levar muitos anos pois deram demasiado cabo dele os sucessivos governos. Agora serão precisos talvez 10 ou 20 anos para as coisas mudarem um pouquinho.
  • Vitor
    15 mar, 2016 Porto 15:26
    Pelo nível da afirmação, nota-se que o Sr.Alberto tirou um curso nas áreas que o próprio refere (deu cabo da cabeça.....queimou).
  • Eborense
    15 mar, 2016 Évora 14:48
    Já não percebo nada disto! Se o ministro da economia pede aos portugueses para não irem abastecer os carros a Espanha, então é que eles vão mesmo. Se o Dr. Costa diz para os emigrantes regressarem, pelo contrário, emigram! Ó Senhores! As pessoas já não sabem o que querem e sobretudo esquecem-se que agora temos uma geringonça que resolve todos os nossos problemas.
  • Alberto
    15 mar, 2016 Porto 14:04
    É um curso muito facil,e dá o titulo de Dr.(só em Portugal),claro que as pessoas fogem aos cursos das matemáticas/fisicas e quimicas,..que esses sim dão cabo da cabeça.
  • Atão
    15 mar, 2016 Porto 13:25
    ....não ajudou muito o anterior governo. O País custeou cursos de excelência para que não servissem neste nosso Portugal. Só os cursos de cadeiras das juventudes partidárias teriam saída e futuro, mas estes sempre na mira de reduzir ao máximo os possíveis e verdadeiramente capazes concorrentes. As difíceis médias de referência para entradas nas faculdades públicas e depois a dificuldade de conseguir a boa média final parece nada contarem, é que como se está a ver os empregos muito bem remunerados estão aí para os que fizeram algo por isso, não interessa o que seja, qual ética qual quê... O objetivo está aí, o resto querem lá saber, vale tudo.... Para quando o acerto desta situação? Até quando poderão os Portugueses assistir impávidos a esta sangria?
  • Zé Povinho
    15 mar, 2016 Lisboa 12:55
    O governo anterior, não quis saber de contratar técnicos especialistas da área Social. O governo de Passo Coelho e mais o partido da Assunção Cristas, trataram mal o povo, em particular os mais velhos, amontoando -os em lares a abarrotar pelas costuras, sem contratarem meios humanos para tal agravamento social. Para piorar a situação dos assistentes sociais, os poucos lugares disponíveis, só eram procurados e contratados assistentes sociais que estivessem a receber subsídio de desemprego, discriminando todos os outros assistentes sociais que já não recebiam qualquer subsídio de desemprego, abandonando -os ainda mais. Está situação é discriminatória e injusta. Qualquer desempregado tem que estar em pé de igualdade para concorrer a vagas disponíveis. Ou se querem ajudar os desempregados, contrate-se primeiro quem há muito já não tem emprego e nem qualquer subsídio pois os desempregados a receber subsídio, têm subsídio para sobreviver ao passo que os que não têm, como sobrevivem? Se não estou em erro, há uma deputada do Bloco de Esquerda que é assistente social. Que palavra tem ela a dizer sobre está notícia e que pressão está ela a fazer ao PS, para se resolver está situação???
  • luz
    15 mar, 2016 xxxx 12:25
    Então o Costa e sus amigos não iam acabar com a emigração dos jovens?
  • TUGA
    15 mar, 2016 lISBOA 11:51
    QUALQUER DIA PORTUGAL SÃO SÓ VELHOS, DOENTES, PRETOS, ALEIJADOS. MONHÉS, REFUGIADOS, PORTUGAL EXTINGUE-SE PAULATINAMENTE, AINDA PASSA A REPUBLICA ISMAMICA DE PORTUGAL, ISTO É UMA FÉ!!!!
  • leonardo messi
    15 mar, 2016 queluz 11:50
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