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António Costa. País voltou a ter “normalidade"

05 mar, 2016 - 00:40

Chefe do Governo lembra que “os reformados podem acordar e saber que no dia a seguir ninguém lhes vai cortar a pensão e, pelo contrário, foi reposta a pensão a que tinham direito”.

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O primeiro-ministro, António Costa, afirma que, ao fim dos primeiros 100 dias do novo Governo, o país voltou a ter "normalidade", algo de que tinha "saudades".

"Ao fim destes 100 dias, o que as pessoas começam a realizar é que finalmente começamos a ter algo de que já tínhamos saudades, é a saudade de viver em normalidade, sem viver no sobressalto permanente", afirmou o governante.

E acrescentou: "Os reformados podem acordar e saber que no dia a seguir ninguém lhes vai cortar a pensão e, pelo contrário, foi reposta a pensão a que tinham direito. Que as pessoas que vivem do seu trabalho não vão ter novos impostos nem vai aumentar o IRS nem vai haver novos cortes salariais. Vão poder viver em normalidade o seu dia-a-dia".

O também secretário-geral do PS, que falava durante a sessão de apresentação do livro de fim de mandato do líder da distrital do PS/Porto, José Luís Carneiro, salientou também que nos últimos 100 dias o governo conseguiu restabelecer "a normalidade do relacionamento institucional em Portugal".

Ainda em jeito de balanço dos primeiros 100 dias de governação, Costa disse estar com "toda a confiança, vontade, energia e garras para fazer destes 100 dias os primeiros de quatro anos de governo que vai cumprir o que prometeu aos portugueses".

"Olhando para estes 100 dias, eu diria que aquilo que maior satisfação me dá são as sucessivas desilusões que os nossos adversários vão tendo na expectativa de que `amanhã é que isto não vai resultar", gracejou o governante segundo o qual "há uma razão fundamental pela qual este governo tem resultado".

"É que este governo assenta num princípio fundamental que é cumprir os compromissos", realçou o primeiro-ministro, que aproveitou para lembrar medidas como a redução do IVA na restauração, a reposição das 35 horas de trabalho semanais, o aumento do salário mínimo nacional e a reposição dos salários na função pública.

António Costa assinalou ainda que "todos os dias a maioria demonstra que é capaz de resistir e que está de boa saúde", lembrando que "a quiseram diminuir chamando-lhe geringonça, mas até tiveram azar" porque "uma geringonça é uma coisa engenhosa".

E em antecipação à próxima semana, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa toma posse como novo presidente da República, o primeiro-ministro avisou: "podem ficar já serenos".

"Não vale a pena quererem perturbar desde já as relações porque se foram boas as relações com o actual Presidente da República, continuarão a ser boas as relações com o próximo", prometeu, explicando que "não é por nenhuma razão especial, é simplesmente porque o Governo cumpre estritamente aquilo que deve cumprir".

Numa crítica ao anterior executivo, António Costa fez questão de dizer ter ficado "claro" ao fim dos 100 dias que "a saída limpa saiu muito cara a Portugal, aos portugueses e continuará a sair muito cara por muitos e bons anos, tal foi a forma como o governo anterior escondeu e adiou a resolução de problemas fundamentais no sector financeiro".

Quanto ao programa de governo, que "não são só as medidas de emergência para o relançamento da economia", salientou as "reformas estruturais que são necessárias fazer", nomeadamente a da descentralização que começou com a devolução às áreas metropolitanas e às autarquias locais a gestão do seu sistema de transportes.

"Nas próximas eleições autárquicas elegeremos não só a junta freguesia ou a câmara municipal (...) elegeremos também o presidente da Área Metropolitana [do Porto e Lisboa] que tem de passar a ser eleito pelos cidadãos", explicou, revelando ainda que as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a partir de 2017, passarão a ter os seus dirigentes eleitos pelos autarcas da região.

Comentários
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  • Jorge
    05 mar, 2016 Conchinchina 22:15
    A normalidade não é só ter certeza que não vai haver cortes, a maior normalidade está em ter certeza que vão receber. Esperamos que isso nunca aconteça, mas não tenho tanta certeza assim sobre o assunto, com o passar do tempo .
  • Amós
    05 mar, 2016 Belém de Judá 15:46
    Portugueses: existem forças do bem e forças do mal. Forças que lutam pela defesa da verdade e forças que lutam contra ela . Os que praticam a verdade e a defendem são forças do bem. Os que fabricam a mentira e lutam contra a verdade são : " forças do mal". António Costa e o seu bando de malfeitores são : " forças do mal". Portugueses: aproxima - se uma nova banca rota. Ide trabalhando e amealhando umas moedas para fazer face à banca rota que se aproxima. Nunca acrediteis no demónio nem nos seus anjos. São forças malignas sem ética, sem moral e sem religião. Um santo fim de semana.
  • Ó rosinda
    05 mar, 2016 lis 14:48
    Para a intrigalhada ninguém o bate!...
  • rosinda
    05 mar, 2016 palmela 14:26
    E ninguem tem nada que se virar contra o costa se ele correr com joao soares do ministerio da cultura! Porque antes joao soares disse na televisao que o lugar do costa era na camera municipal de lisboa nao queria que ele toma-se o lugar de seguro! Entao e assim dente por dente olho por olho rua com o senhor ministro da cultura.
  • Tomé
    05 mar, 2016 Lisboa 14:04
    A laranjada azeda no seu melhor estão em todo o lado a largar ressabiamento contra o actual governo com o que se tem descoberto e ainda está para vir não tarda já ninguém liga patavina às bacoradas que vão largando em tudo o que é fórum.
  • ò Rosinda
    05 mar, 2016 lis 13:38
    foi professor no Técnico e não era "flor" que se cheire!...A net não diz tudo! gostos!
  • Francisco Fernando
    05 mar, 2016 Caldas da Rainha 13:08
    Pois podem, senhor Primeiro Ministro; mas esses são apenas alguns reformados, são apenas aqueles que durante a sua longa vida activa ganharam bem ou muito bem e que, em consequência, também descontaram muito para a segurança social. Mas... e os outros reformados senhor Primeiro Ministro? o que tem a dizer àqueles que durante a sua vida activa, por vezes curta sem culpa sua, ganharam miseravelmente e que, por isso, também descontaram pouco para a segurança social? A esses,como àqueles que tiveram aumentos de TRÊS CÊNTIMOS por dia, eu sei, o senhor nada diz nem pode dizer para além daquilo que lhes diria um barato vendedor da banha da cobra. O que sei é que um desses reformados até tem estado a fazer exposições a alguns dos senhores Ministros do seu governo. Passe bem e gaste pouco senhor Primeiro Ministro socialista!
  • rosinda
    05 mar, 2016 palmela 12:46
    Senhor costa as coisas so podem voltar a normalidade se o senhor correr com o ministro da cultura! Porque primeiro eu nao sabia quem era antonio lamas mas fiz pesquisas e verifiquei que o homem tem desenvolvido um bom tabalho !
  • Carlos Costa
    05 mar, 2016 Santarem 12:41
    Normalidade,com um governo de derrotados????? Normalidade com um governo apoiado por partidos que são clatramente anti Europa????? Normalidade com um governo que envergonha o país?????
  • Ó Americo
    05 mar, 2016 lx 12:36
    está a ver ao espelho o seu grande guru Passos Coelho que durante 4 anos de empobrecimento de milhares de familias mentiu dia sim, dia sim? Claro, que, como não devia ter sido atingido, pelo contrario, quer mais do mesmo à custa de milhares!

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