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Mais quarenta mil desempregados vão ter acesso a subsídio social

27 fev, 2016 - 11:41

A medida foi proposta pelo PCP e o DN avança que vai ser aceite pelo Governo, devendo ser incluída no Orçamento do Estado deste ano.

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Os desempregados de longa duração vão poder aceder ao apoio do Estado por mais seis meses. O subsídio social destina-se a quem perdeu o acesso às prestações de desemprego há um ano, não tenha rendimentos de trabalho nem idade para se reformar.

A estimativa é que esta medida chegue a 40 mil pessoas. O impacto orçamental da proposta pelo PCP será de 40 milhões de euros por ano. Em 2016, será de apenas 29 milhões, porque se aplicará somente durante nove meses.

Segundo a proposta que o DN dá a conhecer esta medida destina-se a um universo de pessoas em que se incluem: os que perderam o subsídio social de desemprego há um ano; os que não se puderam reformar por não terem idade; os que não recebem prestações sociais; os que não tiveram prolongamento do subsídio de desemprego; e os não têm descontos para a Segurança Social.

A única dúvida neste momento em cima da mesa é relativamente ao montante que cada beneficiário desta medida extraordinária terá direito. Há duas hipóteses, ou é relativa ao valor da última prestação que tiveram um ano antes, ou será uma percentagem dessa última prestação ou do Indexante dos Apoios Sociais.

A ideia desta medida é responder ao aumento do desemprego estrutural em Portugal, indicador que resulta da introdução de novas tecnologias e da redução de custos pelas empresas e que reflecte o número de pessoas que mesmo depois de um período de crise não volta a conseguir reentrar no mercado de trabalho.

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  • Carla
    27 jun, 2016 Santarém 18:19
    A meu ver não é bom estar desempregado, nem é bom depender de subsídios do Estado, porque a qq momento mudam as regras ou demoram e as pessoas ficam sem meios... Ao que sei relativamente a este subsídio de desemprego extraordinário é mais uma medida daquelas para inglês ver... Porque ainda ninguém recebeu no país este apoio...
  • Carla
    27 jun, 2016 Santarém 18:18
    A meu ver não é bom estar desempregado, nem é bom depender de subsídios do Estado, porque a qq momento mudam as regras ou demoram e as pessoas ficam sem meios... Ao que sei relativamente a este subsídio de desemprego extraordinário é mais uma medida daquelas para inglês ver... Porque ainda ninguém recebeu no país este apoio...
  • Ana Paula Sousa
    14 mar, 2016 Lisboa 10:25
    O aumento de desemprego estrutural e tecnológico é uma realidade inevitável, mas caimos no exagero quando para um simples auxiliar administrativo e repito auxiliar administrativo exigem licenciados e com forte domínio de línguas e forte capacidade de trabalhar sobre stress, forte domínio de programas informáticos e tudo isto a oferecerem ordenados de 500,00. Eu pergunto o que se fazem as pessoas com a minha idade (51) que pertenço a uma geração de pessoas que por motivos económicos não tirei uma licenciatura. Fiz 0 12º ano nas novas oportunidades e a idade é crime? Para um simples auxiliar administrativo já é a licenciatura, um administrativo é mestrado. Não será exagero? O que é certo é que estamos num abismo. Querem fazer deste país um país de licenciados e esta geração deixam morrer até desaparecer. Esquecem-se que temos filhos a quem queremos proporcionar os estudos e para isso precisamos de continuar a trabalhar.
  • Pinto
    02 mar, 2016 Custoias 14:14
    Onde vão arranjar o dinheiro se não o têm? As reformas de 1500.00€ para cima não deviam ser drasticamente reduzidas em nome da sustentabilidade? O RSI dado a quem nunca mexeu uma palheira não devia ser cortadas, afinal uma larga maioria dessa gente tem carros topo de gama, telemóveis de 600.00€ e vivem à larga.......isto não entendo. Haveria muita coisa desnecessária a cortar.
  • Alexandra
    02 mar, 2016 LISBOA 12:38
    Acho inconcebível a forma como falam dos desempregados, como se estes fossem possuidores de doenças contagiosas, dispensáveis e criminosos. Já não basta o tratamento que levam de terem de se apresentar de quinze em quinze dias ainda são alvos do desprezo de gente ignorante. Eu não estou desempregada, felizmente, mas tenho uma irmão desempregada (agora num trabalho temporário) desempregada de longa duração que já esteve em vários trabalhos todos eles precários com o único objectivo de explorar quem precisa, neste momento já sem direito a subsidio de desemprego nem a qualquer outro tipo de subsidio, aos cinquenta anos a ser sustentada novamente pelos pais numa situação humilhante! muitos que aqui opinam falam sem conhecimento de causa, falam por falar, por pura maledicência gratuita. Por iso este País não consegue andar para a frente com mentes tão pequeninas, egoístas e maldosas. Desejo que quem diz que os desempregados não querem trabalhar mas sim passar a vida no café que nunca tenham de passar por esta situação, pois nem para jovens nem para mais velhos as coisas estão fáceis e só fala mal ou quem não vive em Portugal ou quem está completamente desfasado da realidade!
  • sandra Galatanu
    29 fev, 2016 Lisboa 20:02
    Olhe D. Maria ainda bem que vive no Paraiso porque há muita gente em Portugal a viver no Inferno. De certeza que deve ter um bom trabalho e um bom salário ou então é daquelas que exploram os trabalhadores em Portugal.
  • Antonio
    27 fev, 2016 Lisboa 21:35
    Porque é que o estado não altera as condições de acesso ao subsidio de desemprego e paga os subsídios na totalidade de uma vez a esses desempregados todos e despede-os isso sim é que era inteligente.
  • Pedrosa
    27 fev, 2016 sul 18:32
    Pagar a parte da população para não trabalhar poderá diminuir a poluição no ambiente, promover evolução espiritual, voluntariado, tempo para tratar dos velhos e crianças, plantar arvores, etc. Será uma inevitabilidade este cenário até porque está tudo cada vez mais automatizado e o crescimento infinito nunca existiu e muita da "riqueza" criada não tem beneficio para a sociedade, apenas "faz dinheiro".
  • Manuel
    27 fev, 2016 Amiais de Baixo 18:12
    Diz-se tanta coisa que alguma há-de ser verdade.
  • falcão
    27 fev, 2016 17:10
    isabel... vai trabalhar.

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