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Em Nome da Lei

Governo não exclui medidas adicionais de austeridade

20 fev, 2016 - 15:43 • Marina Pimentel

Questionado sobre a possibilidade de, entre as medidas de austeridade, haver mais impostos, Fernando Rocha Andrade diz à Renascença que está tudo em aberto.

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Rocha Andrade. "Nunca foi prometido em campanha" uma descida de impostos
Rocha Andrade. "Nunca foi prometido em campanha" uma descida de impostos

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais não exclui a possibilidade de haver mais impostos no plano B que Portugal tem de apresentar a Bruxelas até Abril. O Orçamento do Estado passou no exame dos ministros das Finanças da Zona Euro, mas com o compromisso de o Governo português apresentar um plano B, com novas medidas de austeridade, caso as contas comecem a derrapar.

Questionado sobre a possibilidade de, entre as medidas de austeridade, haver mais impostos, Fernando Rocha Andrade diz à Renascença que está tudo em aberto. “Não vou excluir de um plano B medidas hipotéticas. A [haver] medidas adicionais, que acreditamos que não serão necessárias, será comunicado em devido tempo. Não vale a pena estar com questões hipotéticas.”

Fernando Rocha Andrade participou no programa da Renascença Em Nome da Lei, em que estiveram em debate as alterações fiscais previstas no OE deste ano.

Crítico das opções tomadas pelo Governo, o fiscalista João Magalhães Ramalho, também convidado do programa, defendeu que não é possível continuar a pedir às classes mais altas que sistematicamente paguem com os seus impostos a despesa do Estado.

Já Sérgio Vasques, professor universitário e secretário de Estado dos Assuntos Fiscais no tempo do primeiro governo de José Sócrates, concorda com as opções tomadas no OE, mas alerta para os riscos de, através de uma alta tributação, se estar a mandar para o estrangeiro os quadros mais qualificados do país.

O Em Nome da Lei passa na antena da Renascença aos sábados depois do meio-dia.

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  • inconu
    28 fev, 2016 20:24
    Todos iguais
  • José Soares de Pinho
    21 fev, 2016 Gafanha da Nazaré 13:07
    Parece impossível que esta notícia seja verdadeira ou seja, no caso de ser verdadeira este governo PS e amantes são uma quadrilha de MENTIROSOS. Mas como não querem ser mentirosos, chamam ás medidas de auteridade, restrições, ou seja, são tão mentirosos que se conseguem enganar uns aos outros e assim além de mentirosos são FALSOS.
  • Assunção Palma
    21 fev, 2016 Belas 12:25
    O que as esganiçadas do BE e o obsoleto do Jerónimo queriam era mandar e agora são eles que mandam. Eles querem lá saber da vida pobre dos portugueses? Tudo falsidade, só têm mentido aos portugueses ao longo dos anos, para os levar em cantigas. Chegou a altura de vermos as intenções deles, pois está bem à vista, agora que tiveram oportunidade de se mostrar. Agora já não são contra os abusos da austeridade e já não dizem que o Bosta tem que se ajoelhar para beijar a mão da Merkel. Ah.... agora já não se chama austeridade, chama-se restrições... nome mais pomposo
  • VICTOR MARQUES
    21 fev, 2016 Matosinhos 11:57
    AH, AH, AH! ...RIDE, GENTE DESTE PAÍS!... A VERDADE É COMO O AZEITE! VEM SEMPRE À TONA DA ÁGUA!...
  • Eborense
    20 fev, 2016 Évora 23:24
    Mas qual austeridade? A austeridade acabou! O que pode haver é mais medidas restritivas, o que é bem diferente de austeridade. Isso da austeridade era com o anterior governo.
  • Petervlg
    20 fev, 2016 Trofa 20:20
    Que novidade, agora abriste os olhos, este governo com APOIO do PCP e do BE, ainda não parou de enganar todos os Portugueses.

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