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Bloco quer saber mais sobre poluição no Tejo

17 fev, 2016 - 23:15

Partido fez perguntas ao Ministério do Ambiente sobre empresas instaladas e a laborar em Vila Velha de Rodão, no distrito de Castelo Branco.

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Poluição no Tejo. Imagens de Arlindo Marques
Arlindo Marques, presidente do movimento SOS Tejo, tem registado em vídeo vários episódios de poluição no Tejo

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Deputados do Bloco de Esquerda (BE) pediram informações adicionais ao Ministério do Ambiente sobre os problemas de poluição no Tejo, entidades poluidoras, baixos caudais no maior rio ibérico e iniciativas previstas junto das autoridades espanholas.

Na pergunta enviada ao Ministério do Ambiente, e que os deputados Carlos Matias e Jorge Soares fizeram chegar à agência Lusa, pode ler-se que os "ulteriores desenvolvimentos" às respostas dadas às primeiras questões levantadas pelo BE, em Janeiro deste ano, como as "audições na Assembleia da República (AR), os reiterados incidentes poluidores, a avaliação preliminar o Plano de Desempenho Ambiental da Celtejo e as medidas aplicadas à Centroliva", estão na base desta solicitação de informações adicionais.

As referidas empresas estão instaladas e a laborar em Vila Velha de Rodão, no distrito de Castelo Branco.

Todas as entidades mencionadas "foram notificadas para a adopção das medidas consideradas necessárias para a resolução dos problemas detectados", as quais, à data da resposta do Ministério do Ambiente ao Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, "ainda não se encontravam cumpridas na totalidade", pode ainda ler-se no documento.

Nesse sentido, os deputados do BE perguntam ao Governo se "considera que o prazo de quase um ano para uma avaliação "preliminar" do Plano de Desempenho Ambiental da Celtejo é compaginável com o arrastar de uma situação cuja gravidade é reconhecida" e "quando estará concluída essa avaliação e conhecido o prazo para a empresa adoptar as medidas adicionais consideradas necessárias".

O BE pergunta ainda "que medidas tomou ou prevê tomar o Governo para impedir que os investimentos previstos pela Celtejo só ocorram em 2019-2020, e não mais cedo como havia sido determinado (...) e se pondera o Governo a hipótese de abrir o acesso público, em tempo real, aos dados da monitorização em contínuo dos despejos da Celtejo".

Por último, entre outras, questiona o BE se, "das diversas entidades notificadas para a adopção das medidas consideradas necessárias para a resolução dos problemas detectados", neste momento quais as que já executaram as medidas indicadas, quais as que não cumpriram, e para quando o cumprimento integral" e "que iniciativas prevê o Governo levar a cabo, junto das autoridades espanholas, no sentido de promover políticas a montante que impeçam a diminuição das massas de água com consequências nocivas para o Rio Tejo".

Comentários
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  • Patriota
    18 fev, 2016 lisboa 00:14
    E eu quero saber mais sobre poluição política ... é que esta geringonça està a deitar cá uma fumaça preta que é obra...🗿🚂🚃🚠🚡🚠🚡🚎🚠🚡🚠🔥🔥🔥🔥

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