14 fev, 2016 - 12:15
O CDS acusou este domingo o Governo de ter omitido aos portugueses e ao Parlamento a eventual entrada de capital chinês na TAP, e acusou o PCP e o BE de darem “cobertura” aos actos do Executivo.
“Não está em causa o facto de o possível investidor ser chinês. Não está em causa a companhia em questão, que tem dimensão. Está em causa que o Governo foi duas vezes ao Parlamento e fez várias cerimónias públicas em que omitiu absolutamente este facto e escondeu infantilmente esta cláusula. Este Governo acha que pode enganar o Parlamento e os seus sócios, o BE e o PCP, dão cobertura”, afirmou fonte da direcção do CDS à agência Lusa.
As reacções do CDS surgem um dia depois de o semanário “Expresso” ter noticiado na sua edição de sábado que o “Governo deixa entrar chineses no capital da TAP”, sublinhando que o executivo de António Costa “assinou cláusula” para a HNA ter 10% da empresa.
O CDS assinalou ainda que, da mesma forma que o Governo, “em três meses, não disse a verdade sobre os exames do ensino básico e secundário e os impostos”, também “não disse a verdade ao parlamento sobre as cláusulas escondidas do negócio da TAP”.
“Para quem falava tanto em qualidade da democracia estamos conversados”, rematou a mesma fonte.
No âmbito do acordo alcançado entre o Governo e o consórcio Gateway, o Estado vai pagar 1,9 milhões de euros para ficar com 50% da empresa (em vez de 34%), enquanto o consórcio privado vai passar de 61% do capital da companhia para 45%, podendo chegar aos 50%, com a aquisição do capital à disposição dos trabalhadores.
O Estado passa ainda a nomear o presidente do conselho de administração da companhia aérea, composto por 12 elementos – seis escolhidos pelo Estado e seis pelo consórcio privado. Já a comissão executiva, liderada por Fernando Pinto, terá três membros, nomeados pelos accionistas privados.
ot;desabamentos fortes de terras que levaram vinhas, campos agrícolas e manilhas de ribeiros"."Destruiu tudo numa extensão ainda grande. É um grande prejuízo para os agricultores que ficaram sem vinhas, sem campos e sem caminhos para passarem para os seus terrenos", salientou Hugo Sequeira.
O autarca referiu que se vai fazer uma avaliação dos estragos provocados pelo mau tempo.