14 fev, 2016 - 09:39
Até às 9h de domingo já tinham sido registadas 147 ocorrências relacionadas com o mau tempo, sobretudo quedas de árvores, deslizamentos de terras e inundações, e muitas registadas nos distritos de Braga, Porto, Coimbra e Viseu, segundo fonte da Protecção Civil contactada pela Renascença.
Há 17 estradas nacionais cortadas e duas auto-estradas, a A25, no distrito de Aveiro, e a A41, no concelho de Valongo.
Em Albergaria-a-Velha já foram retomadas as buscas para tentar encontrar o ciclista que está desaparecido desde sábado, depois de ter sido arrastado pelas águas do Vouga. As buscas foram retomadas pouco depois das 8h.
Quanto aos rios, a mesma fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil indica que a preocupação maior é com o Vouga e o Mondego. Na zona de Coimbra, os bombeiros estão a acompanhar casos de inundações, indica o CDOS, mas não há ocorrências significativas.
Durante a madrugada foram abertos diques na bacia do Mondego, para controlar o caudal, que já começou a estabilizar. No entanto, Manuel Oliveira, do CDOS de Coimbra, citado pela agência Lusa, indica que “muitos campos agrícolas” no baixo Mondego foram afectados e algumas casas inundadas em Montemor-o-Velho. Nesta região há também o corte da linha do Norte, em Alfarelos.
O Instituto Português do Mar e de Atmosfera (IPMA) tem 10 distritos com aviso laranja, por causa de vento e agitação marítima. Há previsão de rajadas que podem atingir os 120 quilómetros por hora.
No litoral a norte do Tejo o aviso é vermelho devido à agitação marítima, com ondas que podem atingir os 14 metros. As autoridades recomendam que as populações se afastem das linhas de costa.
A Autoridade Marítima Nacional informa, entretanto, que 9 das 23 barras do continente estão fechadas à navegação. Na zona norte, apenas o Porto de Leixões está aberto sem restrições.
Prevê-se que o mau tempo, e respectivos alertas do IPMA e da Protecção Civil, se mantenham até segunda-feira de manhã.