13 fev, 2016 - 00:37 • Aura Miguel , enviada ao México
Violência, sequestros, narcotráfico e mortes à queima-roupa coincidem com alegres festas populares e com a euforia dos “mariachi”. País de contrastes e medos são o quotidiano no México.
“Todos estão possuídos pela violência e pelo frenesim”, escreve Octávio Paz.
Um país ferozmente anti-clerical que, no início do século XX, perseguiu a Igreja católica e fuzilou mais de trezentos mil de religiosos e sacerdotes; mas é também um país profundamente devoto – números oficiais apontam hoje para 92% de católicos no México.
A devoção à Virgem de Guadalupe – que apareceu ao índio Juan Diego em 1531 - está tão entranhada na identidade mexicana, que o próprio Francisco, numa conversa via satélite com alguns mexicanos, lembrou a velha máxima “eu cá sou ateu e também guadalupano”.
O primeiro Papa latino-americano da história, também já disse que não vai ao México como se fosse um rei mago com presentes, mas sim de coração aberto, para se enriquecer com o que este povo lhe tem para dar.
Famosos, desde João Paulo II pela sua hospitalidade ao Papa, os organizadores prevêem que, nestes dias, milhões de mexicanos saiam para as ruas para receber Francisco.
A Renascença no
México com o apoio da Santa Casa da Misericórdia