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Águeda sofre maiores cheias dos últimos anos

12 fev, 2016 - 21:40

"Estamos perante números que são recorde", afirma o vice-presidente da Câmara. Há muitas estradas cortadas, mas não há danos humanos a lamentar.

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O mau tempo obrigou esta sexta-feira ao corte de várias estradas em Águeda, devido à subida das águas do rio que atravessa a cidade e cujo caudal está a bater recordes, avança o vice-presidente da Câmara local, Jorge Almeida.

"Estamos numa situação de grande cheia. Os instrumentos de medição que temos nos afluentes do rio Águeda dão-nos conta que estamos perante números que são recorde desde que esses instrumentos estão instalados", disse Jorge Almeida, à agência Lusa.

Segundo o autarca, neste momento há muitas vias de comunicação cortadas, mas não há danos humanos a lamentar.

"Temos algumas ruas na cidade que estão com o trânsito interrompido e na periferia de Águeda temos também um conjunto de estradas que estão inundadas e que tornam extraordinariamente difícil a circulação", adiantou.

De acordo com o autarca, registou-se ainda a derrocada de algumas barreiras.

"A quantidade de água que caiu tem sido uma coisa inusitada e os terrenos encharcados fazem com que, sobretudo na zona mais serrana, tenhamos muitos desprendimentos de barreiras que estão a condicionar fortemente algumas estradas", referiu Jorge Almeida.

O vice-presidente da Câmara de Águeda referiu ainda que todo o sistema de protecção civil municipal está na rua a tentar dar resposta às situações mais urgentes.

Cortada zona pedonal da marginal no Porto

A marginal da Foz do Porto está cortada na parte pedonal devido à forte ondulação, sendo previsível que a circulação rodoviária na via D. Carlos seja encerrada durante a noite, indicou fonte da Polícia Municipal.

"Neste momento [cerca das 20h40] só há corte na parte pedonal e estão a ser feitos alertas às pessoas por causa da agitação marítima. Durante a noite a circulação rodoviária da D. Carlos I poderá ter de ser cortada", disse à agência Lusa o comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva.

No `site` da câmara do Porto lê-se que a Protecção Civil Municipal está a "acompanhar o agravamento do estado do tempo na cidade".

Na mesma nota a autarquia refere que "os cálculos das autoridades apontam para ondulação de noroeste com cinco a sete metros, podendo atingir 10 a 12 metros de altura máxima".

O Porto está hoje sob `Alerta Laranja`, o segundo mais grave de uma escala de quatro.

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