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ArtinVitro

Gosta de plantas, mas não tem tempo para cuidar delas?

06 fev, 2016 - 11:37 • Olímpia Mairos

Dois jovens criaram um sistema de criação de plantas em frascos, que só necessitam de luz para sobreviver. Uma "boa solução para quem gosta de plantas, mas não tem tempo para cuidar delas".

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Bruno Loureiro, 29 anos, ex-aluno do curso de Genética e Biotecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e Miguel Águas, 26 anos, aluno de Mestrado em Ciências da Comunicação na área das Relações Públicas e Publicidade, deram as mãos e lançaram o projecto ArtinVitro.

Instalado na incubadora da Universidade de Vila Real, este novo projecto cria plantas em frascos, que só necessitam de luz para sobreviver, e une a biotecnologia à componente artística e didáctica.

Em declarações à Renascença, Bruno Loureiro explica que a ideia é a “criação de plantas ornamentais que não necessitem de cuidados por parte dos utilizadores e que possam ser um objecto agradável à vista”.

“É uma boa solução para quem gosta de plantas, mas não tem tempo para cuidar delas”, diz o empreendedor.

Nesta primeira fase do projecto, os jovens estão a usar apenas a calandiva, conhecida como flor da fortuna. A planta é colocada em frascos, com a raiz enterrada num gel, e aí pode permanecer durante três, seis ou 12 meses, período após o qual se deve juntar água para descolar o gel e depois transplantar para um vaso comum.

“Durante esse período as pessoas só têm que por a planta num espaço luminoso e evitar grandes choques térmicos, temperaturas inferiores a dez graus e superiores a 30 graus, e ela vai crescendo e vai-se desenvolvendo um pouco à imagem do proprietário”, explica Bruno Loureiro, realçando que é possível “observar o crescimento do todo da planta, não só na parte aérea como também na raiz, e ver como a planta se comporta em cada espaço”.

Os dois jovens acreditam que o projecto tem potencial de mercado e para o fazerem crescer, estão a promover uma campanha de angariação de fundos na Internet “para financiar todo o equipamento que é necessário para o desenvolvimento e armazenamento do produto” e “equipar, tornar mais profissional e assegurar que o produto chega nas melhores condições ao público”, explica Miguel Águas.

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