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Governo cede e prevê esforço de 500 milhões para reduzir défice

03 fev, 2016 - 07:09

Bruxelas agradece, mas pede mais. As linhas gerais do Orçamento do Estado para 2016 são apresentadas esta quarta-feira, no Parlamento. Vêm aí mais impostos.

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É de 500 milhões de euros o montante máximo do esforço previsto pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado para 2016. A solução poderá reduzir o défice para cerca de 2,3% ou 2,4% do PIB, face aos 2,6% do esboço inicialmente elaborado por Mário Centeno.

O novo pacote de medidas merece a aprovação de Bruxelas mas, de acordo com a imprensa económica desta quarta-feira, a Comissão Europeia quer o dobro: mil milhões de euros em medidas adicionais. O montante é avançado por fonte comunitária ao “Diário Económico”.

É neste cenário que o ministro das Finanças apresenta, esta quarta-feira, as linhas gerais do Orçamento para 2016 aos partidos com assento parlamentar.

Ao que a Renascença apurou, o documento será aprovado na quinta-feira, em Conselho de ministros, para dar entrada na sexta-feira na Assembleia da República.

Entre as medidas avançadas, tal como a Renascença adiantou nas últimas horas, está o agravamento fiscal sobre os combustíveis, a subida do imposto sobre veículos e ainda dos impostos sobre o álcool e o tabaco.

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  • viva a liberdade!
    03 fev, 2016 Santarém 22:11
    Pois lutar como diz o Paulo até aí tudo certo, o problema é que normalmente um lutador combate com energia própria e no nosso caso somos uns pedintes constantes que na cabecinha de muitos as dívidas não são para pagar, se Bruxelas nos desse uma resposta dizendo, os senhores fazem como muito bem entenderem no entanto não vão ter mais dinheiro da nossa parte enquanto não pagarem o que devem, é assim normalmente que se deve fazer aos caloteiros, que tal diriam aqueles que estão sempre a queixar-se das instâncias europeias e a fazerem-se passar por vítimas! Se eu for ao banco pedir um empréstimo para organizar a minha vida, depois volto lá pedir mais para pagar o primeiro empréstimo e assim sucessivamente certamente em pouco tempo não terei mais crédito acabo por ficar na penúria e levo o banco à falência e disso já todos nós sabemos agora em que é que deu o crédito mal parado ao vermos por agora a falência já de 4 bancos.
  • Luís Cardoso
    03 fev, 2016 Gaia 12:46
    O Governo cede? ou negoceia.
  • Americo
    03 fev, 2016 Leiria 10:16
    Bom dia. Já tínhamos um aumento de 5 cêntimos nos combustíveis, agora, mais aumento, isto tudo para pagar as mordomias da função pública, essa parte da função pública que nós até dispensávamos. Parece que isto vai acabar mal. Espero estar enganado.
  • José
    03 fev, 2016 açor 09:44
    Muito bem Paulo, gostei muito do seu comentário. Na verdade é isto mesmo! Passamos a ter governos para servirem de fantoches a bruchelas...
  • Paulo
    03 fev, 2016 vfxira 09:15
    Penso que Portugal deveria exigir mais de Bruxelas,se não se luta pelo nosso país e pelo povo,então.......não vale nada,não mandamos nada,e nada conseguiremos construir.Se isto acontecer então para que votamos?Para que nos serve ter uma figura de Presidente da Républica,(que já temos 4 com todas as mesmas mordomias,menos o Gen.Eanes que é um Homem com H grande),Para que nos serve sustentarmos centenas de deputados,adjuntos,secretários e sub secretários de estado;Para que nos serve termos um 1ºministro?Seria mais rentável para Portugal e para o povo se fossemos governado por Bruxelas.Ou lutamos ou morremos sem esperança.

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