28 jan, 2016 - 10:57
O valor máximo das propinas dever aumentar a partir de Setembro para 1.068 euros. Representa uma subida de cerca de cinco euros, se comparado com o valor actual de 1.063 euros.
A taxa da inflação e a subida do salário mínimo levam um aumento de cinco euros da propina máxima e de 32,5 euros da mínima.
Para António Cunha, presidente do conselho de reitores, a taxa de inflação e a subida do salario mínimo ditam este aumento, que irá agora depender da decisão de cada universidade. “ No quadro da lei em vigor, os valores são fixados anualmente. Portanto, devido à taxa de inflação calculada e o aumento do salário mínimo, esses valores poderão ter ajustes. Se as universidades e os politécnicos públicos o vão fazer ou não depende dos seus conselhos gerais, mas o valor máximo poderá passar os 1.068 euros”, explicou à Renascença.
No ano passado a propina mínima aumentou 26 euros.
Actualmente, apenas quatro universidades cobram a propina máxima. Desde 2003 a propina máxima já subiu 216 euros.
Estes valores abrangem estudantes portugueses, dos países lusófonos (excepto Brasil) e dos países comunitários. Quanto aos restantes, as instituições podem cobrar, através do estatuto do estudante internacional, uma propina mais elevada que corresponda ao custo real do curso.