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OE 2016. Cristas nomeia Costa para "Óscar da melhor ficção"

27 jan, 2016 - 02:25

Candidata à liderança do CDS-PP tem muitas dúvidas sobre o esboço de Orçamento do Estado para este ano.

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A candidata à presidência do CDS/PP Assunção Cristas disse esta terça-feira, em Leiria, que o Orçamento do Estado é uma "ficção", na primeira sessão da volta designada "unidos para vencer", na qual irá ouvir os militantes.

"Parece uma ficção no cenário macroeconómico. Parece uma receita igual à que já conhecemos: ‘pode ser que dê’. Mas, na verdade, quando olhamos para as entidades internacionais e para as agências, o que dizem: ‘cuidado, é excessivamente optimista, não é realista, não é fidedigno’, então podemos estar a ver um filme que já conhecemos muito bem", disse Assunção Cristas na primeira parte do seu discurso, aberto à comunicação social.

A candidata à presidência do CDS acrescentou que "se houvesse Óscares na política, certamente que haveria duas nomeações claras para o Óscar da melhor ficção, que seriam o primeiro-ministro e o ministro das Finanças". E Assunção Cristas acredita que "eles ganhariam".

Para a ex-ministra, a vitória "clara e inequívoca" de Marcelo Rebelo de Sousa na eleição para a Presidência da República é uma resposta do povo.

"Esse voto rejeitou aquilo que alguns já davam como adquirido, que era que o povo português está confortável e gosta desta lógica da esquerda toda junta. Isso não aconteceu. Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito de forma clara, inequívoca e permitiu-nos recentrar e reequilibrar o espaço político", sublinhou.

Considerando que "ninguém sabe" quando haverá eleições legislativas, Assunção Cristas lembrou que já estão marcadas as eleições para a Região Autónoma dos Açores e para as autárquicas, em 2017.

"Por isso, enquanto CDS, temos de nos preparar desde o primeiro momento para sermos a melhor solução quando for o momento de os portugueses se pronunciarem nas urnas", salientou, prometendo uma "oposição muito forte e construtiva" no sentido de "desmontar o trabalho que está a ser desfeito pelo governo neste momento".

Enumerando as várias alterações na Saúde e Educação que o governo de António Costa tem realizado, Assunção Cristas disse querer "interromper a meio" um "filme" que já conhece, porque não quer "sequer pensar em voltar a fazer os portugueses passar por aquilo que passaram".

Assunção Cristas foi a Leiria para "sentir as preocupações e prioridades" dos militantes e "construir uma moção com um tronco comum".

A candidata afirmou ainda que o CDS é um partido que "quer crescer". "Orgulhamo-nos da nossa história, orgulhamo-nos do legado do Dr. Paulo Portas, mas queremos olhar em frente, crescer e chegar a todos os eleitores.".

Por isso, Assunção Cristas convidou ainda os militantes a trazerem "alguém mais curioso, com vontade de se aproximar", pois é "muito bem-vindo".

"O nosso partido é aberto e disponível para acolher outros desde a primeira hora", acrescentou, garantindo que só se candidatou à liderança do partido depois de saber que "não seria responsável por qualquer divisão" do CDS.

Assunção Cristas prometeu ainda um CDS como uma "alternativa muito sólida e robusta".

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  • Rui Costa
    10 out, 2017 Penafiel 15:50
    A Cristazinhas tem muta razão. Com este OE o País aumentou o PIB, diminui o desemprego, baixou os impostos, e por aí fora. Quando a Cristazinhas esteve no Governo com os malditos Portas e Passos, aumentou o desemprego, caiu o PIB, aumentou-se a carga fiscal para os trabalhadores, e ainda se pensou em diminuir a TSU para os patrões, lembram-se? Mas no entanto para esta gordinha este OE é uma fição.O OE dela e do maldito partido dela é q era bom. Havia de ser eu a mandar e garanto que a CRistazinhas e os do seu partido e do PSD iam partir pedra para as minas. Talvez assim não falassem tantas baboseiras.
  • A Cristas
    27 jan, 2016 Lis 12:12
    Já está a levantar a crista!...Ela é que precisava de oscar pela pior governação do governo de que fez parte! Tenha vergonha e não insulte quem quer trabalhar para tentar reverter a destruição que impuseram ao país durante 4 anos de sofrimento e pobreza.
  • Nazaré
    27 jan, 2016 Porto 11:30
    A antiga coligação quer mais valias da eleição do professor Marcelo. Nunca souberam interpretar as vontades e as necessidades do povo que trabalhou e trabalha. Só sabem que terão que lutar com toda a força contra estes ventos que se levantam para acabar com as benesses que os capitalistas sempre conseguiram, vê-se agora que sempre à custa do trabalho desse povo. De todos os candidatos, o Dr. Marcelo era o mais qualificado para a PR; culto, inteligente, profissionalmente muito qualificado, politicamente experiente, nada que se lhe aponte quanto à sua honestidade. Tudo isso útil para o lugar que irá desempenhar e disso se aperceberam muitos Portugueses, sem olharem à questão partidária. Desengane-se a Dr.ª Cristas, o filme que lhe passou ao lado e não quer ver é que o partido que está no governo subiu nas intenções de voto dos Portugueses. Depois dos exemplos que a coligação CDS/PSD foi dando ao longo da sua governação não há hipótese. Bem hajam a pessoas como o Dr. Marcelo e o Dr. Costa, estávamos a precisar de gente capaz e idónea para dar governo a este País.
  • Pedro
    27 jan, 2016 Lisboa 10:49
    Se o governo caisse por propaganda continua da direita influenciando o PR ia sair mais caro que a troika e nas urnas provavelmente a esquerda voltava a ganhar por isso cuidado com as ânsias desmesuradas.
  • O orçamento
    27 jan, 2016 Port 09:08
    Para ela, é o orçamento da troika! Diz que sofremos na pele...Mas ela sofreu alguma coisa? É preciso ter lata! Em lata pode gabar-se de ter aprendido bem como "delfim" do irrevogável Portas.
  • Esta
    27 jan, 2016 Lx 09:03
    É pior que a troika! Que grande patrioteira! Quanto pior melhor.
  • Engraçadinha!
    27 jan, 2016 Lx 08:55
    Das duas uma, ou está a posicionar-se para assumir-se na liderança dos seus correligionários ou está numa de peça teatral com a crista eriçada!

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