Voo Bragança-Portimão tem média de cinco passageiros por viagem

Os voos entre Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão têm tido uma média de 5,5 passageiros por viagem. A capacidade da aeronave é de 18 pessoas.

Desde que o avião começou a operar, a 23 de Dezembro, tem tido passageiros em todos os voos, e já transportou mais de 300 pessoas.

O administrador da empresa AeroVip, Carlos Amaro, faz um balanço positivo do primeiro mês de viagens, mas admite que esta não foi a melhor altura do ano para iniciar os voos.

“Iniciámos a linha na altura mais complicada do ano, em pleno Inverno, com condições meteorológicas mais adversas, o que impossibilitou a realização de alguns voos e causou transtornos para alguns passageiros”, refere o administrador.

A taxa de ocupação à volta dos 30% é considerada “um valor normal” pela empresa AeroVip, que definiu como “meta chegar ao 60% até ao final do ano”.

Bragança, Vila Real e Cascais são os aeródromos onde embarcam e desembarcam mais passageiros. Com a época alta, a expectativa da empresa é que a procura para Portimão venha a aumentar, até porque, segundo a Aerovip, o Algarve tem-se revelado um destino “bastante procurado por passageiros que utilizam a linha para fins turísticos”.

Nesta operação existem cinco tipos de tarifas (Premium, Basic, Pex, Promo e Discount) com diferentes condições e restrições, que têm valores para um voo de ida e volta Bragança-Portimão a partir de 86,67 euros ou para um voo Cascais-Portimão a partir de 73,45 euros.

O voo WV951 parte de Bragança às 7h30, com destino a Portimão (onde chega às 10h05), com escala em Vila Real, Viseu e Cascais.

Em sentido contrário, o voo WV954 parte de Portimão às 10h15, com destino a Bragança pelas 17h20, com escala em Cascais, Viseu e Vila Real.

A ligação aérea Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão foi atribuída pelo Estado português à AeroVip e tem o prazo de três anos, a contar do primeiro voo efectuado, ou seja, de 23 de Dezembro. Ao longo desses 36 meses, o Estado paga à empresa um montante máximo de 7,8 milhões de euros para manter a ligação aérea regular.