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Refugiados que chegam a Portugal foram “objecto de um escrutínio bastante rigoroso"

15 dez, 2015 - 13:47

A garantia é dada pela ministra da Administração Interna. Primeiro grupo de 24 pessoas chega a Portugal na quinta-feira.

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Refugiados que chegam a Portugal foram “objecto de escrutínio rigoroso"

O grupo de 24 refugiados que vai chegar na quinta-feira a Portugal foi cuidadosamente seleccionado, garante a ministra da Administração Interna. Constança Urbano de Sousa afirma que não há risco de associação a grupos de terrorismo.

“Todas essas pessoas são perfeitamente escrutinadas antes de serem recolocadas – por isso é que é um processo que está a ser moroso – e são sempre objecto de um escrutínio e de uma identificação bastante rigoroso”, assegura.

A ministra esteve esta terça-feira na conferência nacional "Portugal e os compromissos da agenda europeia para as migrações" organizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Na quinta-feira, chega a Portugal o primeiro grupo de refugiados no âmbito do Programa de Relocalização de Refugiados na União Europeia. São seis famílias com crianças, oriundas da Eritreia, do Iraque e da Síria. Estão actualmente na Grécia e em Itália.

O processo de acolhimento ficará a cargo da Câmara de Lisboa e de outras entidades, como o Conselho Português para os Refugiados, a União das Misericórdias Portuguesas e o Serviço Jesuíta aos Refugiados.

Ao chegarem ao aeroporto de Lisboa, serão acolhidos em Lisboa, Cacém, Torres Vedras, Marinha Grande, Penafiel e Vinhais.

O primeiro grupo de refugiados faz parte dos cerca de 4.500 que Portugal deverá receber nos próximos dois anos.

Segundo Constança Urbano de Sousa, não existe ainda prazo previsto para a chegada de mais refugiados, uma vez que a recolocação "depende muito da selecção e de todo um procedimento que ocorre nos centros de acolhimento que é da responsabilidade das autoridades italianos e gregas".

Comentários
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  • GroundZero
    17 dez, 2015 Grenoble 09:34
    Aí vem os "Mouros"(Muçulmanos)...Quando vão começar os atentados?Em França , estabeleceram-se, esperaram por um Presidente FRACO, e atacaram...nos USA fizeram o mesmo...Já agora pq não ajudam os pobres cá do burgo?Tenho MAIS uma dúvida...as nossas mulheres vão passar a andar de burca?
  • paulo
    16 dez, 2015 portugal 00:00
    imigrantes do sudao , libia , irao , etc , tudo menos sirios . bem podiam chamar-lhes outras coisa , agora refugiados é que nao ! tantas manitas pra os patroes sedentos de mao de obra barata !
  • Joao Magalhaes
    15 dez, 2015 Lisboa 17:14
    Bem, agora é dar casas no Bairro do Aleixo, ou Cova da Moura, espero que os meus impostos não sejam para casas novas pois se for eu também quero uma afastada desses bairros e com vizinhos civilizados que também de certeza querem, já estou farto de pagar 400€ ao banco, mais IMI e mais todos os impostos que não me servem para nada visto que nem médico de familia tenho.
  • Joca
    15 dez, 2015 Terra 15:51
    A maioria dos chamados "refugiados" são homens jovens, solteiros, sozinhos e em boa forma física. Dir-se-ia que prontos para o combate. Um verdadeiro Cavalo de Tróia para uma Europa de mentecaptos e que tem por cabecilha uma dondoca taralhoca...
  • passado adiado
    15 dez, 2015 Lisboa 15:42
    porque será que os n. politicos são todos, mas todos tão bem falantes e ao mesmo de memórai curta ou nula - esperemos não virmos a sentir o arrependimento por estas atitudes . . .
  • JoseGomesL
    15 dez, 2015 Lisboa 15:40
    E estes migrantes já assinaram um documento em que aceitam respeitar as leis do Estado Português? ou estão a pensar que chegam a Portugal, mas só respeitam as leis que lhes dão jeito?????

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