Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Donald Trump quer impedir muçulmanos de entrar nos Estados Unidos

07 dez, 2015 - 22:03

"O nosso país não pode ser vítima de ataques horrendos por pessoas que acreditam apenas na jihad [guerra santa] e não têm senso comum ou respeito pela vida humana”, defende o candidato presidencial.

A+ / A-
As declarações de Trump que estão a indignar o mundo (outra vez)
As declarações de Trump que estão a indignar o mundo (outra vez)

O candidato presidencial Donald Trump defende que todos os muçulmanos devem ser impedidos de entrar nos Estados Unidos.

O polémico magnata baseia a sua posição em sondagens que mostram que o “ódio” dos muçulmanos em relação aos norte-americanos pode resultar em novos atentados.

“Temos de conhecer a origem e os motivos deste ódio. Até conseguirmos determinar e perceber este problema e as perigosas ameaças que representa, o nosso país não pode ser vítima de ataques horrendos por pessoas que acreditam apenas na jihad [guerra santa] e não têm senso comum ou respeito pela vida humana”, afirma Donald Trump, em comunicado.

A posição do candidato às primárias do Partido Republicano é conhecida dias depois de um massacre em San Bernardino, na Califórnia, levado a cabo por um casal de muçulmanos radicalizados, e numa altura em que os Estados Unidos discutem o acolhimento de refugiados sírios.

De acordo com as últimas sondagens, Trump é o favorito a ganhar a vaga de candidato presidencial entre os republicanos, com cerca de 30%.

A Casa Branca apressou-se a reagir a mais uma declaração polémica do candidato presidencial Donald Trump.

O conselheiro de Barack Obama para os assuntos de segurança afirmou na CNN afirma barrar a entrada de muçulmanos não só “não respeita os valores do país” como “colocaria em causa a segurança nacional”.

Ben Rhodes afirmou, na CNN, que a liberdade religiosa é um dos pilares dos Estados Unidos e recusou que Washington esteja em guerra com o Islão. A “guerra”, sublinhou, é com os terroristas e radicais do autoproclamado Estado Islâmico.

[notícia actualizada às 00h01]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Portugues
    08 dez, 2015 Porto 12:41
    continuem com o politicamente correcto até nossa humilhação final...
  • António Costa
    08 dez, 2015 Cacém 10:22
    "...liberdade religiosa..." já toda a gente percebeu que o Islão é uma ideologia politica, com Leis próprias! Um sistema politico que serve para que "O Califado", que não é mais do que uma DITADURA de "Direito Divino" possa funcionar de maneira "estável", sem revoltas! Se o Islão fosse APENAS uma religião, os próprios dirigentes muçulmanos já tinham resolvido o problema do "radicalismo" à muito tempo! Os piores "cegos" são aqueles que NÃO QUEREM VER!
  • Eu que sou cristã...
    08 dez, 2015 Lisboa 08:32
    Pergunto: O que é que os Muçulmanos têm a ver com o Estado Islâmico? Por acaso os EUA não tiveram recentemente um miúdo a disparar e matar colegas, dentro de uma escola? Acho que também deviam mandar os miúdos todos emigrar. E não tiveram também um polícia envolvido num homicídio duvidoso? Então também estes deviam emigrar....Enfim, DT que mande todos emigrarem e que fique sozinho com os EUA todos para ele!

Destaques V+