Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Governo diz que moção de rejeição é "momento importante para reafirmar maioria"

01 dez, 2015 - 18:49

Secretário de Estado reage ao anúncio da moção de rejeição ao programa de Governo, apresentada por PSD e CDS. “O Governo não tem qualquer problema de confiança", afirma Pedro Nuno Santos.

A+ / A-

A moção de rejeição do PSD e do CDS ao programa de Governo “será um momento importante para reafirmar a maioria” a esquerda tem no Parlamento, afirma o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Pedro Nuno Santos afirma que os partidos da direita estão no seu direito e adianta que o PS não vai apresentar nenhuma moção de confiança.

“O Governo não tem qualquer problema de confiança, não sente desconfiança e, portanto, não tem essa necessidade. O PSD e o CDS têm a vontade e a necessidade de apresentarem uma moção de rejeição. Será um momento importante para reafirmar a maioria que nós hoje temos no Parlamento”, refere o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentes.

O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, garante que o seu partido vai “rejeitar a moção de rejeição”.

“Votaremos contra a moção de rejeição que será apresentada pelo PSD e CDS, de resto, na perspectiva daquilo que é a apreciação que temos feito, de há muito tempo a esta parte, relativamente àquilo que era a solução governativa que existia a partir da nova correlação de forças. Contribuiremos com o voto contra a moção de rejeição para a concretização dessa solução governativa.”

A deputada do PS, Sónia Fertuzinhos, considera que PSD e CDS “estão na oposição de forma negativa e tendencialmente destrutiva” e pergunta durante quanto tempo mais vão manter essa atitude.

“Amanhã [quarta-feira], apresentam a moção de rejeição ao programa de Governo que será, naturalmente, chumbada e o PSD e o CDS têm consciência disso. Vamos ver se, depois do programa, o CDS e o PSD, confrontados com políticas que são boas para o país, vão continuar a ter esta atitude negativa”, sublinha Sónia Fertuzinhos.

A candidata presidencial Maria de Belém não comenta a moção de rejeição, descrevendo-a somente como um exercício político legítimo. "Os partidos políticos estão no exercício legítimo das suas competências", e uma moção de rejeição como anunciada denota uma "estratégia política" conduzida no âmbito da Assembleia da República, disse a antiga ministra socialista.

O Programa do XXI Governo Constitucional é discutido no parlamento na quarta e quinta-feira por mais de nove horas, tendo a aprovação garantida pela maioria de esquerda, que assegura o chumbo da moção de rejeição da direita.

A intervenção do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, poderá marcar o primeiro embate parlamentar Passos/Costa, já que o actual primeiro-ministro não era deputado na anterior legislatura.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Petervlg
    02 dez, 2015 Trofa 16:37
    Ainda bem que PCP e BE vão votar contra a moção de rejeição, isto é para depois ninguém vir dizer que não apoiou o governo do PS. Ainda na festa do Avante, ouvia-se o Jerónimo de Sousa dizer que PS era igual ao PSD.
  • Fernando dos Santos
    02 dez, 2015 Aveiro 10:09
    Até quando nós (erário público) vamos estar a pagar horas de deputados gastas em acções que se sabem à partida ser inócuas? Será que se lembram que não o são por eles mas pelos eleitores? E ainda dizem que o País não aguenta o preço estar sempre a dar a voz ao povo?
  • João Afonso Miranda.
    02 dez, 2015 09:32
    PSD-CDS continuam ressabiados e aziados. Não aceitam o dito jogo democrático pois nestes 4 anos o que tentaram foi reconfigurar o Estado a interesses corporativistas. Colecionaram 22 chumbos constitucionais e enfraqueceram a nossa democracia. Agora, querem continuar.
  • Fersilva
    02 dez, 2015 Almada 07:16
    Por esta atitude se vê o que a defunta paf representa na cena política. Políticas destrutivas e vãs tentativas de desestabilização. Deve ser o último arroto da azia!
  • 01 dez, 2015 23:29
    Boa noite, O psd e cds deviam estar caladinhos mas muito caladinhos,pois as politicas desses dois partidos não serviram o país nem os cidadãos,antes pelo contrário só criaram miséria falo por mim. Bem queriam o apoio do PS quando ganharam as eleições de 4 de Outubro sem maioria,com a desculpa de Portugal ter problemas financeiros etc... mas o PS disse não basta de aust. Os cidadãos merecem ter uma vida digna . Mas agora essses partidecos psd e cds estão do contra,agora Portugal já não vai ter problemas financeiros com essas moções,são mesmo partidecos estavam agarrados ao poder . Como Português que sou VIVA A ESQUERDA PS;BE:PCP;PAN, Brevemente teremos um futuro melhor para todos equilibrado. Paulo Lopes
  • pedro
    01 dez, 2015 pt 23:14
    Infelizmente o PSD e o CDS-PP, liderados por Passos Coelho e Paulo Portas, comportam-se infantilmente, cheios de estratégias de xico-espertismo barato, desejando e insistindo obcecadamente na vingança pela perda de poder e não em contribuir para o país com uma (o)posição construtiva. É muito baixo. Tem sido muito, muito baixo. Seria bom que o PSD se regenerasse e voltasse à social-democracia. Sá Carneiro nunca teria permitido esta mediocridade protegida de Cavaco e que continua a surpreender diariamente como é que ainda pode ir mais ao fundo e com requinte, embora completamente deselegante. Um horror.
  • Felix Lamartine
    01 dez, 2015 Porto 22:44
    Triste oposição esta, que mal a procissão ainda não passou do adro, já começam a sua sanha destruidora. Essa trajectória não vos leva a lugar algum, antes pelo contrário, estais a dar de3 mão beijada, uma maioria ao governo, nas próximas legislativas. O portas junto do PSD é uma má influência e o seu curriculum não abona muito numa eventual mudança. O PSD poderá reconstruir o partido, sem a presença nefasta dessa personagem. Mas para isso é preciso ser um oposição inteligente e não andar a atirar bolas para o ar.
  • carlos
    01 dez, 2015 Penafiel 22:20
    Espero que finalmente se faça justiça : vistos gold e camara de gaia
  • Carlos Jorge Azevedo
    01 dez, 2015 Penafiel 22:18
    O habitual "contencionismo" da dirteita so agravou a divida externa 30% Num país com esta falta de informação até um burro com oralhas pequenas é pm
  • carlos
    01 dez, 2015 Penafiel 22:11
    O habitual "contencionismo" da dirteita so agravou a divida externa 30% Num país com esta falta de informação até um burro com oralhas pequenas é pm

Destaques V+