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"Refugiado" e "terrorismo" entre os finalistas para a palavra do ano

01 dez, 2015 - 12:17

Palavra final será escolhida até ao fim do ano.Nas edições anteriores, as vencedoras foram "corrupção", "bombeiro", "entroikado" e "austeridade".

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"Acolhimento", "terrorismo" e "esquerda" estão entre as dez palavras que marcaram a actualidade de 2015, disse à agência Lusa fonte da Porto Editora, que organiza a iniciativa "palavra do ano".

As outras palavras que integram esta lista são "festivaleiro", "plafonamento", "privatização", "refugiado", "superalimento", "drone" e "bastão de selfie".

A organização divulgou a lista por ordem alfabética, de forma a não destacar nenhuma das palavras, tendo por base a observação e análise feita ao longo do ano e considerando também as sugestões feitas pelos portugueses no site, nas últimas três semanas.

A lista das dez palavras finalistas para "palavra do ano" votadas pelos portugueses no site www.palavradoano.pt já foi divulgada. A votação da vencedora decorre até 31 de Dezembro e o anúncio da palavra eleita pelos portugueses será feito nos primeiros dias de Janeiro de 2016.

Nas edições anteriores, as palavras vencedoras foram "corrupção" (2014), "bombeiro" (2013), "entroikado" (2012), "austeridade" (2011), "vuvuzela" (2010) e "esmiuçar" (2009).

Sobre a palavra "acolhimento", a Porto Editora refere que "a protecção dada aos sobreviventes, na sequência de guerras, atentados ou catástrofes naturais, e a forma como os diferentes países interpretaram o dever humanitário de concretizar essa protecção deram destaque a esta palavra".
Em relação a "terrorismo", a editora sublinha que "o ano ficou tristemente marcado pelo elevado número e indescritível violência dos ataques terroristas que ensombraram o mundo, perpetrados em inúmeros países, nomeadamente em França, na Dinamarca, no Quénia, no Líbano, na Tunísia, na Turquia e no Mali".

Quanto à palavra "esquerda", a organização sustenta que "a palavra ressurge no quotidiano dos portugueses a partir do muito discutido e inédito entendimento entre os diferentes partidos de esquerda, com vista à formação de Governo, ante a impossibilidade de outra maioria absoluta em resultado das últimas eleições legislativas".

A iniciativa "palavra do ano", este ano em sétima edição, tem como principal objectivo, segundo a Porto Editora, "sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam".

A lista de palavras candidatas resulta "de um trabalho de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais".

Também são escolhidas com base no registo de consultas online e mobile dos dicionários da Porto Editora, tendo ainda consideração as sugestões dos portugueses através do site.

A primeira volta da votação foi iniciada a 9 de Novembro.

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