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Reintegração dos trabalhadores da requalificação tem de ser imediato para que não haja despedimentos

30 nov, 2015 - 11:21

O alerta é de José Abraão, do sindicato dos trabalhadores da Função Públicas. Se não houver um diploma legal até ao fim do ano, algumas dezenas dos 613 trabalhadores que estão na requalificação correm o risco de despedimento

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Ou há um diploma legal publicado até ao fim do ano que preveja a reintegração dos funcionários da Função Pública que estão na bolsa de requalificação, ou algumas dezenas dos 613 trabalhadores que estão nessa condição podem ser despedidos. O alerta parte do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública (SINTAP)

O presidente do SINTAP, José Abraão, diz à Renascença que vai pressionar o Governo para promulgar a lei rapidamente: “A nossa preocupação é dizer ao governo que com urgência promova esta promessa eleitoral colocando um diploma legal que lhe ponha fim definitivo, e que recoloque os trabalhadores nos serviços que fazem falta porque houve trabalhadores que saíram e não foram substituídos.”

O jornal "i" avança, esta segunda-feira, que o novo governo não vai despedir os funcionários públicos que estão na requalificação. António Costa estará a preparar-se para revogar, em breve, a lei do anterior Governo. Segundo a mesma publicação, será a tempo de evitar os primeiros despedimentos na administração pública, previstos para Fevereiro.

Nessa altura, faz um ano que os primeiros funcionários - 613 trabalhadores da Segurança Social - foram colocados em inactividade ao abrigo deste regime.

O presidente do SINTAP acredita que ainda há tempo para aprovar a medida, de forma a travar o despedimentos de centenas de trabalhadores, apesar de estarmos no final do ano.

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