Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Papa em África

As 43 horas do Papa no Uganda

29 nov, 2015 - 08:52

O Uganda foi a segunda etapa da viagem apostólica a África. Francisco chegou ao Uganda na sexta-feira, vindo do Quénia. A visita de 43 horas ficou marcada pela memória dos mártires cristãos do país africano.

A+ / A-

Pouco depois de aterrar no Uganda, Francisco foi recebido pela elite política e pelo corpo diplomático acreditado no país. No discurso, o Papa elogiou a forma como o Uganda acolhe os refugiados, deixando um recado à Europa.

No mesmo local onde um rei ugandês decidiu eliminar o Cristianismo, Francisco encorajou os professores e catequistas a serem testemunhas com a sua vida.

No segundo dia, o Papa visitou os santuários dedicados aos mártires anglicanos e católicos do Uganda, nos arredores da capital do país.

Celebrou uma missa no local onde 22 jovens foram queimados vivos, em 1886, durante a perseguição anticristã lançada por Buganda Mwanga, recusando ser escravos sexuais do rei.

O Papa encontrou-se com jovens em Kampala. Francisco emocionou-se com dois testemunhos de uma rapariga que nasceu com Sida e de um rapaz perseguido por ser cristão. No discurso que dirigiu aos jovens, o Papa deixou palavras de esperança e incentivou-os a transformar o ódio em amor.

Francisco visitou também uma casa da caridade, onde alertou para o tráfico de seres humanos e a indiferença face à pobreza. Depois, reuniu-se com os bispos do Uganda. Foi o último evento público da viagem do Papa ao Uganda.

A Renascença em África com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+