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Reacções ao novo Governo

Um governo esgotado à nascença ou de "serviço ao país"?

27 out, 2015 - 17:07

Segundo a esquerda, o Governo, cujo figurino foi anunciado esta terça-feira, está condenado a cair rapidamente.

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“A constituição do governo que acaba de ser anunciado pela direita é uma clara demonstração de continuidade sem evolução. É um governo que demonstra uma coligação de direita esgotada em si mesma, fechada sobre si própria, sem qualquer capacidade de atracção e de mobilização da sociedade portuguesa. É um governo sem futuro e com consciência disso.” António Costa, secretário-geral do PS

“Este é um governo de uma coligação esgotada, fechada sobre si própria. É um governo sem futuro e com plena consciência disso, incapaz de uma mínima interacção com a sociedade portuguesa. É mais do mesmo.” Ana Catarina Mendes, PS

"O PSD congratula-se com o Governo que foi anunciado e, acima de tudo, está esperançado que seja possível prestar um serviço ao país, garantindo esta linha de continuidade de recuperação da nossa economia, do emprego, do desenvolvimento social que o país tem vivido e que, seguramente, continuará a viver nos próximos tempos." Marco António Costa, porta-voz do PSD

“Esta constituição do Governo tem que ser interpretada no quadro da formalidade que é preciso cumprir, sendo certo que a perspectiva que existe é que o Governo não chegue a iniciar funções e é considerando tudo o que isso significa de instabilidade e de perda de tempo que deve ser apreciada a constituição deste novo executivo. Esta formalidade resulta das decisões que foram assumidas, particularmente, pelo Presidente da República quando decidiu indigitar Passos Coelho, numa solução governativa em que, já é conhecido, não tem apoio na Assembleia da República.” João Oliveira, líder parlamentar do PCP

“É uma formalidade, uma formalidade para dar correspondência a um compromisso assumido pelo Presidente da República com o PSD e o CDS, para concretizar um contrato de curtíssima duração, que, tudo indica, terminará dentro de duas semanas, quando for apresentado o programa de Governo na Assembleia da República.” Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP

“Não nos compete estar a discutir os governos. Não faz parte do nosso código, enquanto associação empresarial, entrar no debate político. Temos expectativa em relação ao que aí vem, mas apresentaremos as nossas propostas a qualquer Governo. Não deixa de ser curioso que haja um Ministério Modernização Administrativa já que ao longo destes anos não foi feito nada [sobre a reforma do Estado].” João Vieira Lopes, presidente da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal

Comentários
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  • Vasco
    28 out, 2015 Santarém 22:00
    O BE + PCP acabam de sofrer uma derrota no Parlamento Europeu com as suas ideias antieuropeístas que certamente a maioria de nós todos respeitamos, no entanto e ao que parece por cá apresentam-se com outra máscara o mesmo será dizer outro palavreado com o apadrinhamento do PS para assim ajudarem este a chegar ao Poder, agora pergunta-se qual afinal a face verdadeira destes dois partidos e muito mais qual das vigarices está o PS a tentar cozinhar para ao abrigo de uma hipotética maioria de esquerda nos impingir o seu governo, porque este sim será sempre o grande responsável pelo que vier a acontecer.
  • Cristina
    28 out, 2015 Pombal 11:00
    Engraçado como o comentário do BE é uma colagem do de António Costa. Têm o mesmo acessor?
  • Pedro Cabral
    28 out, 2015 Portugal 05:45
    A esquerda portuguesa, ultimamente, tem dado um espectáculo do pior que a humanidade pode ter e ser: ganancia,avareza,inveja,soberba,insolente,vaidade ,ira,falsidade, mentira...
  • Enkavakado
    27 out, 2015 Legos 21:23
    Um desgoverno ladrão que antes de o ser já o não era. Perca de tempo e dinheiro!
  • Nada de nervos!
    27 out, 2015 Lisboa 20:04
    Dr. António Costa. O Governo da Coligação cairá, pelas mãos do PS, do BE e do PCP. O Dr. Passos Coelho não ficará num Governo de gestão, EM CIRCUNSTÂNCIA NENHUMA. A Coligação irá para a oposição, E O SR. VAI GOVERNAR, DR. COSTA. Não tenha a mínima dúvida de que vai mesmo governar. Portanto, não se enerve. Guarde os nervos para quando, com o BE e o PCP como acólitos, tiver de começar a explicar uma série de coisas à Sra. Lagarde, aos mercados, aos credores, ao BCE e às agências de ratting. Aí, terá todo o tempo do mundo para se enervar, para "suar as estopinhas", e para nos mostrar o seu brilhante desempenho. Nós estaremos, atentos, a assistir!

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