22 out, 2015 - 10:32
Pinto da Costa não entra em apreciações detalhadas sobre a polémica entre Benfica e Sporting, mas regista uma primeira ideia sobre o assunto, recorrendo ao "manto protector".
"Há coisas que se têm passado no futebol português, que não vale a pena individualizar, porque não é preciso, que se passassem no FC Porto, a esta hora já estavam na CNN. No entanto, vejo que há um manto protector sobre tudo", disse o presidente portista, em entrevista publicada pelo jornal "O Jogo".
Tudo "tem passado levemente", considera, acrescentando que "se fosse no FC Porto não bateriam levemente". "Já estaríamos mortos nesta altura", remata.
Esta investida sobre os assuntos dos rivais lisboetas não se estende ao dérbi de domingo. Pinto da Costa não está interessado no resultado do Benfica-Sporting. "Temos é de cumprir o nosso papel e ganhar o nosso jogo [com o Braga]", sustenta.
Ficar com Rúben para sempre
Rúben Neves tornou-se o capitão mais jovem de sempre do FC Porto na Liga dos Campeões, ao entrar com a braçadeira frente ao Maccabi Telavive. O jovem médio, de 18 anos, está a ser muito cobiçado por grandes clubes europeus, mas Pinto da Costa informa que não tem intenção de vender o jogador.
"Não quero que o Rúben saia. O Rúben tem contrato até 2019 e nós gostaríamos de o manter no FC Porto, como uma espécie de João Pinto. Ou seja, que ele fosse o símbolo da transmissão da mística por várias gerações", sublinha o líder dos dragões, nesta entrevista ao "Jogo".
Ainda sobre a mística que se respira no balneário, Pinto da Costa acrescenta o nome de Maxi Pereira. "É preciso escolher bem os jogadores que, pelo seu carácter, se adaptem bem à nossa mística, como o Maxi. Ele tem uma entrega total durante os 90 minutos e vive intensamente o clube, como se aqui tivesse nascido.
O presidente do FC Porto fez, por fim, as contas à Liga dos Campeões, considerando que "está tudo em aberto", entre Porto, Chelsea e Dínamo de Kiev. "Gostaria que ficássemos em primeiro e o Chelsea em segundo, por causa do Mourinho", concluiu.