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Oliveira Martins troca Tribunal de Contas pela Gulbenkian

09 out, 2015 - 16:23

Guilherme d'Oliveira Martins era presidente do Tribunal de Contas desde 2005.

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Guilherme d’Oliveira Martins deixa a presidência do Tribunal de Contas e vai para a administração da Gulbenkian. A mudança, avançada pela TVI24, já foi confirmada, em comunicado, pelas duas instituições.

O jurista e político, que nasceu em Lisboa, há 63 anos, estava à frente do Tribunal de Contas desde 2005.

"Guilherme d’Oliveira Martins apresentou, hoje, ao Senhor Presidente da República o seu pedido de exoneração deste cargo, com efeitos a partir de 1 de novembro", avança o Tribunal de Contas, em comunicado.

A Gulbenkian também já anunciou que Oliveira Martins será o novo administrador executivo da fundação. Em comunicado, destaca a "vasta experiência de dedicação à causa pública e de intervenção cívica e cultural" do ainda presidente do Tribunal de Contas.

Licenciado em Direito, foi militante fundador da JSD, em 1974, abandonou as fileiras sociais-democratas quatro anos depois.

Entre 1980 e 1983, foi deputado eleito pelo Partido Socialista. Posteriormente, foi secretário de Estado da Administração Educativa, ministro da Educação, das Finanças e da Presidência nos governos de António Guterres.

Em 2005, abandonou a liderança do grupo parlamentar do PS para assumir o cargo de presidente do Tribunal de Contas.

Guilherme d'Oliveira Martins é também presidente do Centro Nacional de Cultura (CNC) e colaborador habitual do programa "Ensaio Geral" da Renascença.

[notícia actualizada às 17h04]

Comentários
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  • João
    10 out, 2015 joa_21@hotmail.com 10:58
    tibunal?! Qual tribunal?! Num país a sério um Tribunal atua, julga, aplica penas de prisão! O que faz esse «tribunal»?! De meio em meio ano faz um relatoriozito a dizer que houve um desvio inaceitável na compra de frotas de luxo para o des-governo e amigos, que houve um desvio em obras do «estado» e não passa disso! É mais uma invenção para dar bons«tachos» e mordomias aos «amigos» que praticamente nada fazem e cheios de mordomias,numa terra pobre em «crise» e cheia de inutilidades, os tais institutos, fundações, banco de portugal, rtp, comissões, altas autoridades, etc, etc, tudo grandes tachos e enorme desperdício!É mais uma dança das cadeiras dos «tachos» e poleiros com ordenados milionários, cheios de mordomias, onde quase nada se faz, os outros que trabalhem no duro para pagar essas inutilidades!Depois cria-se a ideia atrasada e terceiro mundista que alguns são os melhores do mundo e insubstituíveis! Se são os melhores do mundo então portugal também o devia ser e não o pior da Europa! Em terra de cego quem tem olho é rei! Há muito mais gente qualificada que está desempregada e é sempre rejeitada porque não está nesse meio das cunhas, tachos, influências, como já disseram uma autêntica dinastia, passa de pais para filhos e depois netos e por aí fora! Já outro se prepara para ir brincar à presidência depois de andar a comentar banalidades durante anos num canal da Tv a receber 3 mil euros por cada comentário de 30 min!! Lamentável e inaceitável!Mais um que nunca trabalhou!
  • Songoku
    10 out, 2015 Lisboa 10:16
    Peço desculpa, mas verticalidade, excelente trabalho no TDC????? mas tá tudo doido????????? Estes senhores só querem é tachossssssss, e este nao é excessão. Mais um JOB FOR THE BOYS, do tempo do Sr. Guterres. ISto tá bonito tá.
  • José Maria Montargil
    10 out, 2015 Lisboa 05:48
    Sempre que dizia alguma coisa era certado, ao longo destes anos o presidente do Tribunal de Contas sempre deu imagem de uma pessoa decente, honesta, atinado e pouco dado a politiquices. Creio que não há nada a apontar. Levanto esta questão? Será que serviu para alguma coisa para os portugueses Oliveira Martins ter sido presidente do Tribunal de Contas? Deu-me ideia que as suas sugestões, indicações, conselhos serviram para muito pouco. Os tipos da política, dos diversos governos marimbavam para o que ele dizia e para o Tribunal de Contas. Foi a ideia com que fiquei: era um tipo que andava para ali, dava uns palpites acertados sem peso político, não influenciava ninguém, um peso morto. Sempre tive a sensação de que era demasiado brando, era muito consensual entre os dirigentes dos vários partidos. Para mim, o tipo era daqueles " nem cá nem lá". Se calhar estou a ser injusto, pois O. M. tem todo o aspecto de ser um pessoa cheia de princípios e valores, decente, que parece que nunca se confundiu nem se misturou com aquela malta esquisitíssima do seu partido, dirigentes que governam o PS há dezenas de anos. Mas pertenceui a uma data de governos socialistas com aquela gente nada recomendável. Mas de facto pertencer à área dirigente do PS não ajuda em nada, ter-se aliado aquela "tropa fandanga" dos dirigentes socialistas não favorece quem quer que seja.
  • Ana N.
    10 out, 2015 Lisboa 00:16
    Ai se soubesse como funciona mesmo o TdC!!! Ficariam em estado de choque. Seja como for, ser presidente do TdC (um semi-tribunal, na verdade), nada decidindo aliás, dá menos ordenado do que a FCG.
  • Álvaro
    09 out, 2015 São Mamede de Infesta 21:39
    É um homem honesto. sempre admirei a sua verticalidade. Boa sorte..
  • Francisco Rodrigues
    09 out, 2015 Lisboa 19:41
    GOM é um homem de cultura excecional mas sem perfil para presidente do T.C. ou min. Finanças onde se exige rigor e muita coragem para combater os lobbies/ gangs Aliás poucos PR do TC revelaram perfil para o lugar. Pior sem dúvida tem sido o ministério público junto do TC pela capacidade de arquivar as toneladas de atos de má gestão dos €€€ na administração pública Central e autarquias....uma das causas dos défices orçamentais excessivos Enfim tanto o TC como a D-G do TC necessitam de profundas reformas até pk são os funcionarios mais bem pagos em Portugal muito acima da média da função públicoa.
  • Jakaré
    09 out, 2015 Faralhão 18:57
    Impressionante o facto desta gente ter sempre um "tacho" à espera, é só escolher! E tanto faz serem do partido A ou do partido B, isto é um circuito fechado que quando eles morrerem passará para os filhos, netos, etc!
  • luis pereira
    09 out, 2015 18:20
    Parabéns "triplamente", por, ser católico praticante, ter sido 1 exepcional presidente do tribunal de contas (antes esta instituição não tinha qualquer prestigio e foi ele com o seu trabalho que lhe deu toda a credibilidade que hoja já tem) e finalmente por ir dar o seu "valor acrescentado" a 1 Instituição de rferância, não apenas Nacional, mas Mundial, como é a Fundação C. Gulbenkian !!!
  • José Cunha
    09 out, 2015 Paredes de Coura 17:19
    Uma das mais gradas figuras do espectro político português que pertenceu ou ainda pertence ao PS,HOMEM de postura, conciliador, competente com provas dadas durante todo o tempo que deixou de fazer política partidária, a Fundação de tanto prestígio a nível nacional e internacional que é a Gulbenkian a sua administração onde está a eminente social democrata Leonor Beleza, ex. ministra da Saúde nos governos do PSD, souberam mesmo escolher a pessoa certa. Este homem evidenciou-se com tnta competência,rigor,disciplina como presidente do Tribunal de Contas, parabéns sr. ex governador, pessoas destas deviam estar sempre nos governos da nação.
  • Joao
    09 out, 2015 Lisboa 17:12
    São todos assim. Por mais desinteressados que pareçam ninguém se sacrifica ao interesse público, preferindo antes os lugares bem remunerados. É por isso que temos Governos, Assembleia da República e outros orgãos públicos, repletos de semianalfabetos.

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