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Assis. “Absolutamente impensável” Governo PS, BE, PCP

08 out, 2015 - 23:42

Eurodeputado socialista é contra um Governo alargado de esquerda porque, em sua opinião, há muitas divergências entre os três partidos.

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Para o socialista Francisco Assis é impensável um governo de coligação entre PS, PCP e Bloco de Esquerda.

Esta quinta-feira, no espaço de comentário na TVI24, o eurodeputado do PS afirmou que são muitas as diferenças que separam as três forças políticas.

“Quanto à perspectiva de se constituir uma maioria assente num apoio parlamentar dos partidos de esquerda, eu mantenho o cepticismo que sempre tive. Entendo que subsistem divergências de tal modo insanáveis que não vislumbro a possibilidade de se constituir o Governo de coligação – o que me parece absolutamente impensável – como também é impensável um Governo monopartidário do PS com apoio parlamentar do PCP e do Bloco de Esquerda”, disse.

Francisco Assis reafirma que deve ser a coligação PSD/CDS a formar Governo.

Comentários
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  • Marco Lopes
    18 out, 2015 A-Da-Gorda, Caldas da Rainha 11:22
    O que antes escrevi sobre a estatura dos nossos líderes actuais, parece ser extensível a alguns comentaristas deste forum... Não se trata aqui de uma (im)possível coligação à esquerda ou da constitucionalidade da mesma, que será sempre debatível, mas sim da vontade real do eleitorado. A maioria dos Portugueses não votou contra a coligação que governou o País durante os últimos quatro anos, daí a descabelada invocação, por parte de algumas "esquerdas" (mas não de todas) de que teria sido este o sinal dado nas últimas eleições. Mas, tudo bem! A maioria dos Portugueses não votaram numa maioria de esquerda. Mas se Costa e mais alguns camaradas ciosos de poder entendem genuinamente que sim, temos duas saídas, ambas totalmente democráticas: 1. - À semelhança do que, aliás, António Costa já antes fez, seja o eleitorado em geral chamado a pronunciar-se sobre essa bizantina ideia, no sentido de decidir se foi ou não sua intenção, ao votar nas urnas, criar um governo de maioria de esquerda, composto essencialmente pelo PS, PCP e BE; 2. - Em alternativa e melhor que a primeira opção (ainda que mais cara...) realize-se um novo escrutínio eleitoral em que aqueles três partidos se apresentem às urnas em coligação ou, se não houver coragem para tanto (o que seria significativo) que se declarem dispostos a governar durante quatro anos com os acordos que para tal fossem necessários. Que tal? Quem não concordar que levante o dedo... :)
  • Marco Lopes
    18 out, 2015 A-Da-Gorda, Caldas da Rainha 10:41
    Não sou membro do PS, mas como Francisco Assis, também julgo que qualquer arranjo político à esquerda teria apenas uma única vantagem, para uma determinada individualidade política. A individualidade política é, obviamente, António Costa. E a única vantagem seria a de o tornar Primeiro Ministro o que, de resto, parece ser a uma ambição avassaladora desde a sua famosa investida contra José Seguro, com a desculpa de que este obtivera nas europeias apenas uma "vitozriazinha" tangencial... A pergunta que ninguém agora lhe coloca é que atitude deveria ele tomar, para ser minimamente credível e poder ser levado a sério pelos Portugueses, após esta sua "derrotazona" nas legislativas... Perguntas enfadonhas, naturalmente! E assim vamos continuando por estes pântanais políticos do extremo ocidental da Europa, perpetuando um aparente destino de termos de suportar ser governados por líderes liliputianos...
  • Manuel Rodrigues Ant
    14 out, 2015 Leiria 00:08
    Ao votar voto no partido que me dá mais garantias e portanto não concordo que o meu voto seja mudado.
  • José Cunha
    13 out, 2015 Paredes de Coura 17:26
    Caro Francisco Assis sempre o admirei na forma como faz política, homem de consensos com provas dadas desde autarca a presidente do grupo parlamentar do PS ,é mesmo com muito gosto que o vejo de novo a perfilar na verdade e honestidade intelectual que lhe reconhecemos, o PS não ganhou as eleições o povo português votou numa maioria mais do que absoluta na coligação e PS, sem nunca pensar nesta jogada suja sem sentido que o Dr. Costa pretende implementar com os partidos à sua esquerda esquerda!!! Seria um ato cobarde de traição aos eleitores cozinhar nas costas do povo esta coligação com o PCP e Bloco? Parabéns Dr. Assis assim se dignifica a sua pessoa os partidos e se defende a DEMOCRACIA.
  • ANTONIO MOURA
    12 out, 2015 portuscale 16:47
    SERÁ QUE ESTE CAVALHEIRO JÁ SE ESQUECEU DOS CALORES QUE APANHOU EM UMA NOITE FRIA EM FELGUEIRAS ??? SEFÔR VERIFICAR OS ARQUIVOS DAS TELEVISÕES PODERÁ FICAR COM A MEMÓRIA MAIS VIVA.
  • Jaime Menezes
    12 out, 2015 Paço de Arcos 15:21
    Oh Assis és socialista??? ´Pelo menos é de esquerda? Muda-te para o PPD ou CDS
  • Manuel
    12 out, 2015 Aveiro 15:08
    Caros comentadores, temos de saber cumprir o que consta na Constituição Portuguesa.Lá está escrito que pode ser criadas coligações após as eleições por forma a se formar uma maioria no Parlamento. Como tal não vejo a razão séria da vossa indignação por verem essas tentativas a tentar funcionar, ou para vós a Lei fundamental já não tem qualquer valor? Qualquer que seja o resultado desde que em maioria Terá de seraceite por todos incluindo o PR. Chega de demagogia.
  • Mas
    12 out, 2015 lx 11:05
    o que está em causa é um governo do PS com apoio parlamentar dos outros partidos? Portanto esta de um governo de coligação não está em causa! Deixem funcionar a democracia! Em vários países europeus, há governos chefiados por primeiros-ministros cujos partidos ficaram, em eleições, atrás dos partidos vencedores, que por não conseguirem obter maioria parlamentar com outros partidos, tiveram que ceder o governo para aqueles que o conseguiram, por dialogo, obterem essa maioria! Isto é a democracia a funcionar! E como a hipocrisia de direita também costuma dizer que estamos numa democracia madura, então devem submeter-se a ela!
  • Veríssimo Silva
    10 out, 2015 Braga 17:45
    A CDU é uma coligação do PCP, que Mário Soares, Sá Carneiro e Pinheiro Azevedo, organizaram a maior manifestação em Lisboa contra o poder totalitário. oi contra eles que o Grupo dos 9, Ramalho Eanes e Jaime Neves fizeram o 25 de Novembro, foi este PCP, que mandou tapar a fotografia de Mário Soares e votarem contra Freitas do Amaral. Partidos do contra tudo e contra todos, defendendo a saída do Euro e renegociação da dívida, servem Portugal e a Europa? A Intersindical, deixa de fazer manifestações? Já para a Presidência da República não apoiam os candidatos do PS!!!
  • ricky
    09 out, 2015 lisboa 15:19
    E engraçado ver os "jotinhas" do psd e pp a comentar em peso todos borrados com medo de perderem o tacho. A maioria dos portugueses votou contra a paf. Inquestionável, os factos falam por si.

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