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Padre no Vaticano assume-se como homossexual em véspera do sínodo para a família

03 out, 2015 - 14:17

O padre Krysztof Charamsa foi suspenso das suas funções na Congregação para a Doutrina da Fé, Comissão Teológica Internacional e Universidade Gregoriana.

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Na véspera do arranque do sínodo dos bispos um padre polaco que era funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) revelou que é homossexual e que vive há vários anos com um parceiro.

Numa entrevista a um jornal diário italiano publicado este sábado e depois numa conferência de imprensa, Krysztof Charamsa, que colabora com a CDF desde 2003, defende que é preciso dizer ao sínodo que o amor homossexual “também é familiar”.

Padre no Vaticano assume-se como homossexual
Padre no Vaticano assume-se como homossexual

O Vaticano suspendeu o sacerdote das suas funções, que incluem, para além da colaboração com a Congregação para a Doutrina da Fé , ser secretário-adjunto da Comissão Teológica Internacional e professor de Teologia na Universidade Gregoriana.

Numa nota publicada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, a acção de Charamsa é descrito como clamorosa, impensável e grave, “destinada a impor uma inadmissível pressão mediática nos trabalhos do sínodo”.

O acolhimento a dar aos homossexuais é precisamente um dos temas que se espera que seja debatido no sínodo para a família, que começa oficialmente no domingo e se prolonga até ao dia 25 de Outubro.

Comentários
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  • melamino jaime
    08 out, 2015 angola/saurimo 17:10
    Escreva aqui o seu comentário...o mundo esta n,fim
  • António
    05 out, 2015 Porto 11:56
    Padre no Vaticano assume-se como homossexual em véspera do sínodo para a família »» O padre Krysztof Charamsa foi suspenso das suas funções na Congregação para a Doutrina da Fé, Comissão Teológica Internacional e Universidade Gregoriana. Na véspera do arranque do sínodo dos bispos um padre polaco que era funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) revelou que é homossexual e que vive há vários anos com um parceiro. Esta omissão à Sodomia, sem explanar, qual era a ordem da relação, passiva ou activa, mostra, que o padre funcionário não está arrependido de este facto, mas sim que seja aceite como um facto natural, dentro do contra natural, mesmo existindo um relato Bíblico que o condena. Bem-haja
  • Maria Amélia Ribeiro
    05 out, 2015 Braga 10:45
    Quando existe algo dentro de nos que nos prejudica a saúde, um dos processos de libertação e vomitar. Portanto espero que este Sacerdote fique um pouco mais aliviado, queira Deus que fique curado com este " vomito". Relativamente ao Vaticano esse sim creio que se viu livre de uma tremenda "penhora", porque uma pessoa destas deve causar imensos prejuízos espirituais, psíquicos e emocionais onde quer que esteja, caso contrário não agia deste modo. Por uma pessoa assim apenas se pode ter uma atitude: rezar, rezar, rezar.....pedir a Misericordia do Senhor! Que Deus lhe perdoe!
  • Azedo
    04 out, 2015 Cascais 11:46
    Este padre caiu no ridiculo e na ânsia de ter o seu minuto de fama nem notou que nada tem a ver com ser gay, mas mais pela sua relação que não é aceitável. Outros padres "hetros" foram afastados ou afastaram-se por um relacionamento com uma mulher Acredito que com tanta abertura deixarão de existir valores para nos agarrarmos e a igreja....aí sim deixará aos poucos de ter significado
  • João Lopes
    04 out, 2015 Viseu 07:49
    Ser sacerdote não é uma profissão é uma vocação. Depois de muitos anos de preparação humana, moral e intelectual se aceitam sê-lo têm pelo menos 23 a 25 anos; e sabem que devem ter uma estrutura mental e física normal e uma vontade forte para viver o celibato, imitando assim o Fundador da Igreja Católica. Não são crianças. A fidelidade do sacerdote é semelhante à fidelidade das pessoas casadas. Os sacerdotes que não querem viver o celibato podem procurar outras religiões e aí viverem mais ao seu gosto…e talvez mais de acordo com as suas debilidades!
  • João Lopes
    03 out, 2015 Viseu 20:30
    Ser sacerdote não é uma profissão é uma vocação. Quando aceitam sê-lo têm pelo menos 23 a 25 anos. Não são crianças. A fidelidade do sacerdote é semelhante à fidelidade das pessoas casadas. E não é pelo facto de alguns casados pela Igreja não serem fiéis ao cônjuge, que vamos por isso solicitar ao Papa que considere válido outros casamentos (uns atrás dos outros) porque senão, as pessoas vão ser muito infelizes! Os sacerdotes que já não querem viver o celibato podem procurar outras religiões cristãs e aí viverem mais ao seu gosto.

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