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“Ser Solidário” com os refugiados através do multibanco

02 out, 2015 - 18:25 • Ana Lisboa

Donativos vão ser entregues à Cáritas e ao Serviço Jesuíta aos Refugiados, que estão a trabalhar na linha da frente de apoio, em países como Turquia, Jordânia e Líbano.

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Até ao final do ano vai ser possível contribuir através do Multibanco para a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR).

Os donativos destinam-se ao chamado eixo PAR/Linha da Frente, como explicou à Renascença Rui Nunes da Silva, do secretariado de coordenação. “O objectivo é apoiar duas instituições internacionais – a Cáritas e o Serviço Jesuíta aos Refugiados - que estão a trabalhar na linha da frente de apoio aos refugiados em países como a Turquia, a Jordânia e o Líbano.”

A opção “Ser Solidário”, disponível em qualquer caixa, permite realizar uma transferência bancária para a PAR.

Como fazer? Primeiro, seleccionar a opção “Transferências”, depois “Ser Solidário/PAR-Refugiados” e, a seguir, deve indicar o valor que pretende contribuir para esta causa. No fim, como habitualmente, deve confirmar a operação.

Quem quiser pode ainda solicitar um comprovativo para efeitos fiscais. Para isso, devem seleccionar a opção “Recibo” e introduzir o número de identificação fiscal.

Estas transferências são totalmente gratuitas para os utilizadores e para a instituição beneficiária.

Mais de meio milhão de migrantes e refugiados entraram na Europa através do Mediterrâneo só este ano. Cerca de três mil desapareceram na travessia, segundo o balanço do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ANCUR).

De acordo com os dados divulgados, quase 515 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo, tendo quase 400 mil ficado na Grécia e outros 129 mil em Itália.

O mar Mediterrâneo é, assim, a rota do mundo mais mortífera para os refugiados que chegam à Europa do sul, principalmente à Grécia, a partir de países afectados por violência e conflitos, entre os quais se contam a Síria, o Iraque e o Afeganistão.

[notícia actualizada em relação à data da campanha]

Comentários
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  • Luis
    03 out, 2015 Oeiras 15:03
    Sou solidário sim, mas com os milhares de Portugueses que se encontram na miséria neste País, que se viram obrigados a ser despejados das suas casas por não poderem pagar as suas prestações e que agora vivem nas ruas sem tecto, que não têm nenhum apoio social do Estado, apesar de sempre terem descontado para o mesmo enquanto trabalhavam. Vejo com tristeza alguns Portugueses abastados que por sua própria vontade, vão lá para fora buscar gente desconhecida para trazer para o País apenas por serem estrangeiros, isto é, refugiados, quando se calhar passam pelos imensos Portugueses necessitados e não ligam nenhuma e nem nunca se envolveram em ajudas sociais aos de cá.

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