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Universidade do Algarve vai averiguar praxe que levou aluna ao hospital

24 set, 2015 - 17:16

Caloiros foram enterrados na areia de uma praia em Faro e alegadamente obrigados a ingerir álcool.

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O reitor da Universidade do Algarve (UAlg) anunciou a abertura de um processo de averiguações a praxes académicas. Uma aluna, de 19 anos, teve que ser assistida no hospital.

O caso, que ocorreu na noite de quarta-feira na Praia de Faro, foi relatado ao reitor da academia algarvia pelos pais da estudante.

"Em consequência de alguma coisa que aconteceu na praia, uma aluna necessitou de assistência médica e isso constitui matéria suficiente para abrir um processo de averiguações que pode ter consequências disciplinares", disse António Branco à agência Lusa, sublinhando que a situação clínica da aluna "não é grave".

Fonte do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) confirmou que a jovem deu entrada na unidade de Faro, às 21h55 de quarta-feira, estimando-se que tenha alta durante o dia.

A alegada praxe a que a aluna do primeiro ano foi submetida consistia em enterrar os jovens na areia próximo da água, ficando imobilizados enquanto lhe eram dadas, à boca, bebidas alcoólicas.

O reitor refere que esta é a primeira vez com que se depara com uma situação em que recebe uma "reclamação objectiva" que lhe permita "agir", pois circulam na comunidade "muitas histórias", mas que não se traduzem em "actos que se possam averiguar".

A reitoria já tinha divulgado uma nota interna, a 4 de Setembro, que estipula que "não haverá tolerância relativamente a todos os actos de recepção dos novos alunos, dentro ou fora dos `campi` da Universidade do Algarve", que atentem contra os direitos à integridade física e moral, à liberdade e à segurança de qualquer estudante.

Comentários
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  • Sugestão
    25 set, 2015 Port 08:50
    Façam praxes com sentido util! Por exemplo manifestando-se contra o actual desgoverno, a fim de exigirem que os novos futuros licenciados não sejam mandados sair da sua zona de conforto e possam contribuir para o desenvolvimento do país sem emigrarem. Quem deve sair da zona de conforto do erario publico são os actuais desgovernantes! Vamos a isso!

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