15 set, 2015 - 14:52
A Renascença publicou na segunda-feira uma entrevista ao Papa Francisco (para ler e ouvir na íntegra aqui). Resumimos de seguida os pontos essenciais da entrevista, da corrupção aos refugiados, da "mãe Europa" aos portugueses.
“O grande desafio da Europa é voltar a ser a mãe Europa”
O Papa considera a corrupção um dos maiores problemas da Europa e do mundo. A esperança está nos jovens políticos e na capacidade de a Europa se reconverter.
"O mundo está em guerra contra si mesmo"
Parte importante da entrevista é dedicada à actual crise de refugiados. "Falta a capacidade de acolhimento". Nesta matéria, lança críticas também às instituições da Igreja.
"Uma Igreja que não sai mantém Jesus preso"
"Se uma igreja, uma paróquia, uma diocese, um instituto, vive fechada em si mesmo, adoece", diz Francisco. "É importante que a catequese não seja teórica."
“A Virgem é mãe e acompanha o povo de Deus. Por isso, gostaria de ir a Portugal"
Para o Papa Francisco, Portugal é “privilegiado” por ter o santuário de Fátima. Francisco reitera a vontade de estar presente em Fátima em 2017, no centenário das aparições. Sobre Portugal e os portugueses, deixa uma revelação: “Nunca conheci um português mau."
“Jesus foi popular e acabou como acabou. Ninguém tem garantida a felicidade mundana"
Questionado sobre como vê a sua popularidade, Francisco admite que se interroga com frequência sobre a sua “cruz”, invisível. “As cruzes existem. Não se vêem, mas estão lá.”