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Buchinho, Xiomara e mais seis designers de moda levam Portugal a Nova Iorque

23 fev, 2015 - 20:03

Portugal estreia-se na EDIT, uma das maiores feiras de moda do mundo. Estados Unidos são um mercado cada vez mais importante para a moda portuguesa.

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Portugal participa pela primeira vez na nova-iorquina EDIT, uma das maiores feiras de moda do mundo, com sete empresas, de 23 a 25 de Fevereiro.

Babash Design, Luís Buchinho, Diogo Miranda, João Melo Costa, Daniela Barros, Katty Xiomara, Pé de Chumbo e Susana Bettencourt constituem a comitiva portuguesa de oito designers.

"Esta será a primeira vez que um projecto de promoção dos designers e marcas portugueses em feiras internacionais estará no mercado nova-iorquino e na EDIT, em particular", disse o presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), João Rafael Koehler, à Lusa.

A iniciativa faz parte do projecto "Estratégia para o Mercado Global", uma campanha da ANJE que envolve nove criadores e duas marcas, levando as propostas de moda portuguesas a cinco cidades e oito salões, entre os meses de Janeiro e Abril.

"Concluímos tratar-se de uma feira que, além de ir encontro às nossas expectativas, também se enquadra melhor no perfil da marca e colecções", explicou Luís Buchinho à agência Lusa.

"Apesar de já termos alguns clientes americanos, é um mercado com elevado potencial, quer pela dimensão quer pelo poder de compra, onde gostaríamos de marcar mais presença. Temos a consciência de que o produto Luís Buchinho é bastante bem recebido, desejado e procurado", acrescentou o estilista.

Aposta nos EUA
"Os Estados Unidos são um mercado cada vez mais importante para a moda nacional", diz o presidente da ANJE.

"Desde logo, porque o nosso design e qualidade de confecção são fatores competitivos locais. Depois, porque o actual enquadramento económico, financeiro e político tem incrementado as relações comerciais entre Portugal e os Estados Unidos, com os têxteis a evidenciarem-se pela positiva. Estima-se, inclusive, que o mercado norte-americano poderá vir a constituir um dos principais destinos dos têxteis portugueses após o acordo de livre comércio da UE-EUA", afirma.

No que respeita ao vestuário, em 2014 as exportações portuguesas para os Estados Unidos ascenderam a 57,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,7% face a 2013 e de 150% comparativamente a 2010.

Incluindo toda a indústria têxtil, estas exportações cresceram 11% no ano passado e representam agora 5% do total das exportações do sector.

"Este regresso da moda a Nova Iorque é muito bem-vindo e acontece num momento muito positivo de regresso dos compradores americanos a produtos portugueses de qualidade", disse o director do escritório da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em Nova Iorque, Rui Boavista Marques, à Lusa.

A presença nesta feira, que tem um custo de 80 mil euros, faz parte do projecto "Estratégia para o Mercado Global", que começou em Janeiro com duas presenças em Berlim, nos certames Seek e Show&Order, e termina a 15 de Abril no Alter Showroom, em Xangai, na China.

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