Tempo
|
A+ / A-

Mais de 15% dos jovens portugueses não estuda nem trabalha

11 set, 2018 - 10:13

Percentagem de jovens "nem-nem" em Portugal é superior à média europeia.

A+ / A-

Veja também:

  • 
Professores ganham mais do que outros trabalhadores com formação superior
  • 
Quase um terço dos jovens adultos portugueses não terminou o secundário

  • Um em cada sete jovens adultos portugueses não estuda nem trabalha. No ano passado, 15,2% dos jovens entre os 18 e os 24 anos que viviam em Portugal estavam classificados como “nem-nem”, uma expressão que designa aqueles que deixaram de estudar, mas também não estão a trabalhar.

    Os dados são do relatório “Education at a Glance 2018”, que coloca Portugal em 10.º lugar de uma lista de 31 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

    De acordo com o relatório divulgado esta terça-feira, a situação em Portugal é mais grave do que a média registada na OCDE (14,5%), assim como nos países da União Europeia (14,3%).

    Os turcos, os italianos e os gregos são quem mais se destaca pela negativa, com cerca de um em cada quatro jovens desocupados: Turquia (31,1%), Itália (26,6%) e Grécia (23%).

    Na lista dos 10 países mais problemáticos aparece ainda o México (22,1% dos jovens), a Espanha (20,9%), o Chile (21,1%), a França (18,7%), Israel (16,7%) e a Coreia (16,7%).

    Olhando para os restantes jovens naquela faixa etária que viviam em Portugal no ano passado, a maioria estava a estudar (54,4%) e 30,4% a trabalhar.

    O documento revela ainda um aumento dos alunos que prosseguem os estudos depois de terminado o ensino obrigatório: no ano passado 34% dos jovens estava no ensino superior, o que representa mais 13 pontos percentuais em relação à situação vivida uma década antes, em 2007.

    No entanto, estes números continuam muito aquém da média da OCDE (uma diferença de 10 pontos percentuais), segundo os dados disponibilizados no relatório.

    Também são cada vez mais os estrangeiros que escolhem Portugal como destino para estudar: entre 2013 e 2016 o número de estudantes internacionais aumentou 36%. Há dois anos, havia já 20 mil estrangeiros a frequentar instituições de ensino superior portuguesas, com destaque para os brasileiros (32%) e os espanhóis (cinco por cento).

    Também há cada vez mais os portugueses a querer prosseguir os estudos lá fora, tendo-se registado um aumento de 19% em apenas três anos, sendo o Reino Unidos e a França os destinos mais procurados.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • fanã
    12 set, 2018 aveiro 16:34
    Seria pertinente, era investigar "esses 15%" em termos financeiros ........ Vivem de quê ????...............Gostaria de saber !
  • Parasitas
    11 set, 2018 expor 20:00
    Mas aposto que às noitadas, nunca faltam ...

Destaques V+