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Militares portugueses na RCA vão ter reforço de segurança

29 ago, 2018 - 08:16 • Susana Madureira Martins , com redação

Nos próximos dois meses vão chegar mais viaturas blindadas e mais de uma dezena de militares à capital do país.

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Os militares portugueses na República Centro-Africana vão ter reforço de segurança. Nos próximos dois meses vão chegar mais viaturas blindadas à capital do país, Bangui.

A informação é avançada à Renascença pelo porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas.

"Está previsto, num espaço de dois a três meses, ser reforçado com viaturas blindadas de rodas e com o pessoal do exército necessário para operar este tipo de equipamento", avança Pedro Coelho Dias. "É expectável que entre dez a 20 militares sejam necessários para depois operarem estas viaturas".

O porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas salienta que este reforço irá "dar mais segurança e competências para cumprir a missão com eficácia".

O atual contingente composto por elementos do exército e da Força Aérea está a terminar os habituais seis meses de operação. No início de setembro há rotação das tropas que depois será acompanhada por mais equipamento militar.

O contingente português está ao serviço da missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA). No último fim de semana, a ONU reforçou a sua ação numa região a 500 quilómetros da capital do país, onde está centrada a operação portuguesa, que neste momento é um cidade estável, sem os confrontos que há dois meses marcaram os dias dos militares portugueses.

Pedro Coelho Dias diz que o cenário na República Centro-Africana está sempre em avaliação. "Neste momento a capital está controlada, mas os cenários são sempre imprevisíveis", relata.

O atual contingente português ao serviço da MINUSCA é composto por 156 pára-quedistas do exército e três controladores aéreos táticos da Força Aérea.

Comentários
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  • Cidadao
    30 ago, 2018 Lisboa 15:56
    Agora davam jeito as tais Pandur com canhão de 105mm e/ou a versão de combate de Infantaria e de porta morteiros... Infelizmente sempre que há contratos de material militar, há sempre também coisas pouco claras, associadas. No fim, o dinheiro desaparece, mas o material militar ... não aparece. Ou vem com defeitos que o tornam inútil e pelos quais ninguém é responsabilizado.

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