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Regresso às aulas

Famílias vão gastar uma média de 487 euros em material escolar

20 ago, 2018 - 13:18

São mais 88 euros em relação ao ano passado, indica inquérito. 35% dos pais com filhos em idade escolar ainda não tem ideia de quanto irá gastar este ano.

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As famílias portuguesas contam gastar, este ano, uma média de 487 euros em material escolar, mais 88 euros do que no ano passado, segundo um inquérito Observador Cetelem divulgado esta segunda-feira.

A compra de livros, mochilas e cadernos para o próximo ano letivo vai custar, em média, mais 22% do que no ano passado e mais 7% do que há dois anos.

Em 2017, um inquérito idêntico realizado pela mesma entidade dava conta de que as famílias portuguesas deveriam gastar, em média, 399 euros com o regresso às aulas, e em 2016 uma média de 455 euros.

O estudo, feito com base num inquérito realizado a 600 pessoas, indica ainda que um terço dos portugueses admite gastar até 500 euros e que para 7% as despesas escolares podem ultrapassar os 750 euros.

Os resultados apontam ainda que, "devido a uma perspetiva mais realista ou por falta de planeamento", 35% dos pais com filhos em idade escolar ainda não tem ideia de quanto irá gastar este ano.

O número de inquiridos com crianças em idade escolar acima dos cinco anos registou, este ano, uma quebra face aos anos anteriores.

Em 2018, 35% dos inquiridos referiram ter filhos com mais de cinco anos, sendo que em 2017 essa percentagem chegava aos 40%.

O valor é, no entanto, superior a que costumava ser entre 2012 e 2015, quando ficava abaixo dos 30%.

No ano letivo que terminou, os manuais escolares foram gratuitos para os alunos do 1.º ciclo das escolas públicas e, este ano (2018-2019), serão gratuitos até ao 6.º ano de escolaridade.

No ano letivo 2019-2020, o programa de gratuitidade deverá ser alargado a mais níveis de ensino público.

Comentários
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  • Filipe
    20 ago, 2018 évora 14:17
    É aqui que sorri o Estado lá aumenta o PIB por conta da Educação , desde livreiras , casas alugadas por baixo da mesa , cerveja e álcool nas festas dos caloiros até rebentarem o fígado , concertos pagos a peso de ouro para disfarçar as amarguras da vida ... e assim Portugal sai todos os anos da crise .

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