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Itália

Governo disponibiliza 28 milhões para mobilidade e realojamentos em Génova

19 ago, 2018 - 14:08

O colapso da ponte Morandi, a 14 de agosto, fez 43 mortos, centenas de desalojados e provocou o caos no trânsito na cidade de Génova, em Itália.

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O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou, este domingo, que foram disponibilizados 28,5 milhões de euros para intervenções de mobilidade urbana e realojamentos, após a queda de um viaduto em Génova que causou 43 mortes.

Conte lembrou, através de uma publicação na rede social Facebook, que, além dos cinco milhões de euros que já tinham sido alocados, o Conselho de Ministros, realizado no sábado à noite, aprovou a disponibilização de 28,5 milhões de euros para “mobilidade alternativa [ao viaduto], para o fortalecimento do sistema de transportes e para realojar as famílias que tiveram de abandonar as suas casas”.

Na segunda-feira, o presidente da região de Ligúria, Giovanni Toti, e o presidente da câmara de Génova, Marco Bucci, vão entregar as primeiras casas aos desalojados.

Os responsáveis da Autostrade per l'Italia, entidade gestora da ponte que caiu em Génova, anunciaram, no sábado, que já estão disponíveis 500 milhões de euros para ajudar as famílias e a cidade e reconstruir a infraestrutura.

A soma de 500 milhões de euros abrange um fundo de "milhões de euros" para os familiares das vítimas mortais e "dezenas de milhões de euros" geridos pela autarquia da cidade portuária para realojar os habitantes de casas que estavam por baixo da ponte Morandi, que caiu na terça-feira, e ficaram afetadas pelos escombros.

A empresa também vai obter "em tempo recorde" uma alternativa para os veículos pesados, perto do porto marítimo e, para facilitar a mobilidade na cidade, as autoestradas na zona de Génova deixam de ser pagas a partir de segunda-feira.

Giovanni Castellucci, presidente da empresa, não avançou possíveis causas para a queda da ponte Morandi, explicando que a empresa não teve acesso ao local e que a forte chuva que caia no momento do acidente escondeu as imagens da câmara de vigilância.

O executivo italiano exigiu a demissão da direção da empresa Autostrade per l’Italia, filial da Atlantia e responsável pela gestão da ponte Morandi, bem como atribuiu parte da responsabilidade da tragédia às restrições orçamentais impostas pela União Europeia (UE).

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