17 ago, 2018 - 23:09
Jaime Marta Soares, presidente da mesa da Assembleia Geral do Sporting, explicou o que é que Bruno de Carvalho, presidente destituído, foi, afinal, entregar a Alvalade, esta sexta-feira.
Bruno garantira que tinha ido às instalações do clube leonino entregar uma providência cautelar, emitida pelos tribunais, que anula a assembleia geral que o destituiu, a 23 de junho, e que o repõe como presidente. Mais tarde, o presidente da Comissão de Gestão do Sporting, Artur Torres Pereira, desmentiu completamente tal alegação. Em entrevista à TVI, Marta Soares esclareceu o que realmente se passou.
"A providência requereu a suspensão da assembleia geral de dia 23, mas o tribunal não deu provimento. O tribunal mandou para o Sporting para o contraditório, que estamos a fazer. Termina o tempo no dia 21 para apresentarmos contestação e depois será julgado. Sporting recebeu esse documento no dia 1 de agosto e agora estamos a apreciar questões colocadas por Bruno de Carvalho. Não é nada difícil de contrariar. Estes 'fait divers' foram só para levar a Alvalade algo que dizia que era a decisão judicial e não era mais que o registo da conservatória das providências cautelares que ele entregou. Não vale de decisão. Foi criar instabilidade, nada mais que isso", acusou Marta Soares.
O presidente da mesa da Assembleia Geral sublinhou que a reunião magna que resultou na destituição do Conselho Diretivo liderado por Bruno de Carvalho foi realizada "com todas as regras" e que o agora ex-líder leonino, então suspenso, é que entrou e "foi votar ilegalmente":